O Prefeito de Porto Murtinho Derlei Delevatti (PSDB), desde que assumiu o comando do município vem trabalhando intensamente. Nesses 15 primeiros dias de governo vem intensificando os trabalhos na montagem da equipe de governo e atacando os problemas da cidade, priorizando a limpeza pública, implementando melhorias na saúde e já preparando o setor da Educação para o inicio do ano letivo.
Nesta segunda-feira, 16, o prefeito se deslocou a Campo Grande, capital do estado, acompanhado pelo Secretário Municipal de Finanças e Planejamento Carlos Alberto Heyn, com a assessora executiva de projetos Isabel Froés e da chefa de gabinete Irene Gimenes. O objetivo era cumprir agenda na eleição da presidência do CIDEMA - Consorcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Integrado das Bacias dos Rios Miranda e Apa e de participar da eleição da nova diretoria da Assomasul – Associação dos Municipios de Mato Grosso do Sul.
Na parte da manha participou da escolha do representante do Cidema, onde foi escolhido para presidir a entidade o prefeito de Jardim Guilherme Monteiro Filho (PSDB), depois participou da escolha do novo presidente da Assomasul, onde 73 prefeitos votaram no prefeito de Bataguassú Pedro Arlei Caravina (PSDB).
O compromisso na capital do estado prosseguiu na secretaria de Obras e Convênios para verificar projetos de pavimentação asfaltica com os engenheiros Judson e Marco Aurélio, depois conversou com a senhora Zuleide na diretoria de Infraestrutura do estado e na parte da tarde visitou o Tribunal de Justiça do Estado onde conversou com o Juiz Dr. Galbiat para tratar de assuntos de pagamentos de precatórios.
Para o prefeito a agenda dessa segunda na capital foi extremamente positiva no tocante aos contatos onde pontuaram as deficiências encontradas no inicio de seu governo, mas o mais preocupante é a questão financeira, segundo ele, “a saúde financeira do município é delicada”.
À tarde o prefeito conversou com a imprensa da capital e reclamou da situação financeira, que ele classificou como “extremamente critica”. Explicou a imprensa que o dinheiro das multas da repatriação enviado pelo Governo Federal no fim de 2016 durou apenas uma hora na conta e não foi suficiente para tirar a cidade do vermelho.
“A verba caiu às 6h e às 7h já tinha sido usada para o pagamento de dívidas com fornecedores, gastaram tudo. Eles deveriam ter pagado os salários de servidores em atraso e não os fornecedores”, reclamou Derlei.
Conforme o gestor, Porto Murtinho tem cerca de R$ 10 milhões em dívidas, dos quais R$ 3 milhões para a Energisa e outros R$ 3 milhões para a Sanesul. Além disso, o 13º dos funcionários públicos estão pendentes. “Vou me reunir com representantes dos sindicatos para parcelar esses valores, porque não tenho como pagá-los de forma integral, senão eu não conseguiria pagar o salário de janeiro”, afirma.
Somente para regularizar essa situação, segundo ele, serão necessários R$ 800 mil. Delevatti denuncia ainda que alguns servidores comissionados na área de administração e finanças chegaram a receber os vencimentos.
*Toninho Ruiz
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