Com o fim do Carnaval, a tensão volta a agitar a Assembleia Legislativa e preocupar o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) por conta da disputa pela presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O presidente do Legislativo, deputado Junior Mochi (PMDB) recebeu a missão de controlar os nervos dos deputados Lídio Lopes (PEN) e Beto Pereira (PSDB), que disputam o comando da comissão. A indefinição já está atrapalhando os planos do governador de aprovar a reforma administrativa, que propõe corte de cargos, redução de secretarias com fusões e extinção.
Lídio e Beto estão longe para chegar a acordo sobre quem vai presidir a CCJ, a mais importante do Poder Legislativo. “Não vou mais ceder. Estou cedendo desde o mandato do Barbosinha”, protestou Lídio, referindo-se à época em que o ex-deputado estadual José Carlos Barbosa foi nomeado para ser secretário de Justiça e Segurança do governo Reinaldo Azambuja.
Na ocasião, Lídio assumiu a vaga de Barbosinha na comissão, porém já estava no fim do mandato e agora Lídio quer esse ano para ser presidente da CCJ. “Já abri mão do ano que vem. Quero só esse ano”, disse ele.
*Correio do Estado
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