Mesmo em meio ao turbilhão no mercado de carnes com a Operação Carne Fraca, a suinocultura avança em Mato Grosso do Sul. O investimento ainda mantém boa rentabilidade, com possibilidade de o faturamento líquido ultrapassar R$ 45 mil, considerando uma propriedade com rebanho de 9 mil suínos. Diante deste cenário, a produção cresce no Estado e os preços também.
O preço do quilo do suíno ao produtor, em março, foi de R$ 3,87 em média, valor 13,8% maior que o registrado no mesmo período de 2016.
“Eu amo a suinocultura. Quando você trabalha com suínos, você aprende a trabalhar com qualquer coisa. É uma atividade muito organizada, tem regras e horários que você precisa cumprir. Quando você menos espera, já está familiarizado e aplicando essa disciplina na sua vida, na sua casa. A gente aprende com a suinocultura”, define Ricardo Paixão sobre a atividade que iniciou há cerca de três anos, em São Gabriel do Oeste, uma das maiores regiões produtoras de suínos do Estado.
Mas não é só de encanto pelos focinhos rosados que a suinocultura se faz, há também outro forte atrativo para a escolha: o rendimento. Por mês, o faturamento líquido pode ultrapassar R$ 45 mil, considerando uma propriedade com rebanho de 9 mil suínos, com tempo de engorda de 140 dias para serem vendidos para frigorífico. “Olha, não posso reclamar do rendimento que tenho. O mercado tem muito o que crescer, mas está bom”, admite.
*Correio do Estado
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