Nove meses depois da retomada do controle da Santa Casa, a Associação Beneficente de Campo Grande (ABCG) foi cobrada em aproximadamente R$ 1,8 milhão em honorários devidos aos advogados Esacheu Cipriano Nascimento, Carmelino Rezende e Ascario Nantes.
O valor refere-se à soma corrigida dos pró-labores mensais de 96 meses, período em que o hospital ficou sob intervenção da prefeitura.
Atualmente, Esacheu ocupa a diretoria do maior hospital da Capital. Tal cobrança estará em pauta na reunião de hoje entre integrantes da prefeitura e da Santa Casa.
O valor foi cobrado pela Buennas Participações, empresa de Nascimento, em 22 de novembro de 2013. O hospital retornou ao controle da ABCG após oito anos de intervenção, em maio daquele mesmo ano.
Os serviços, conforme documento assinado por Carmelino Rezende e Ascario Nantes (na época Nascimento integrava o conselho da ABCG), foram prestados entre 5 de abril de 2005 até o distrato em 5 de dezembro de 2007, e depois, entre 11 de dezembro de 2007 e 17 de maio de 2013.
*Correio do Estado
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