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Procuradoria pode anular delação de Delcídio por omissão

22/04/2017 às 12h17
Por: Tribuna Popular
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Acordo de delação premiada do senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido), homologado em 2016, está sendo reavaliado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que analisa a possibilidade de rompimento do mesmo por conta de informações omitidas pelo ex-parlamentar.

Segundo informações do Estadão, revés é consequência das revelações dos ex-executivos da Odebrecht, Benedicto Júnior e Rogério Santos de Araújo, sobre repasses para campanhas eleitorais em troca da atuação de Delcídio em casos de interesse da empreiteira.

Delcídio teve acordo de delação homologado em 15 de março do ano passado pelo então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, morto em janeiro em acidente aéreo.

Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, gravou conversa com Delcídio na qual o ex-senador fala sobre intenção de ajudar na fuga de Nestor para a Espanha e sugere possível articulação entre ministros do STF para tentar soltar o ex-diretor.

Com base nas gravações, Delcídio foi preso e decidiu colaborar com a justiça, por meio da colaboração premiada. Porém, em depoimentos prestados entre 11 e 14 de fevereiro, ele não citou as informações entregues à PGR pela Odebrecht.

Senador cassado afirmou veementemente que não recebeu nenhum valor em propina ligada à Refinaria de Pasadena (EUA) e que nunca participou de reuniões sobre obra de ampliação da refinaria.

Porém, ex-diretor da Odebrecht relatou que, em reunião realizada em 2006, UTC Engenharia se comprometeu a pagar R$ 4 milhões a Delcídio em troca da participação da empresa na obra. Além disso, Araújo informou que Cerveró também pediu pagamento à campanha de Delcídio como contrapartida por eventual aprovação de projeto de gasoduto, que seria realizada por uma empresa da Petrobras, na Argentina.

Nenhum dos casos foi citado pelo senador cassado, que apontou apenas ter pedido ajuda a Duque e Cerveró para pagar dívidas de campanha. Ele também não citou recebimento de repasses da Odebrecht.

Por conta dos novos fatos, PGR analisa se as omissões podem ser corrigidas com acréscimo em novas condições ou se haverá rescisão do acordo.

Advogado que represente Delcídio, Antônio Figueiredo, disse ao Estadão que não comentará sobre a colaboração da Odebrecht.

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