O Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) aprovou nesta terça-feira a prorrogação da força-tarefa da Operação Lava Jato. Com a medida, a atual estrutura de 14 procuradores, entre eles Deltan Dallagnol, será mantida pelo menos por mais um ano no braço da procuradoria em Curitiba.
A força-tarefa foi criada em 2014 pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Na época, seis procuradores passaram a investigar os fatos iniciais apurados pela Lava Jato.
O Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) aprovou nesta terça-feira a prorrogação da força-tarefa da Operação Lava Jato. Com a medida, a atual estrutura de 14 procuradores, entre eles Deltan Dallagnol, será mantida pelo menos por mais um ano no braço da procuradoria em Curitiba.
A força-tarefa foi criada em 2014 pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Na época, seis procuradores passaram a investigar os fatos iniciais apurados pela Lava Jato.
Na semana passada, o conselho decidiu ampliar a proposta inicial de orçamento do ano que vem para a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, de 522,6 mil de reais para 1,65 milhão de reais. Os recursos são destinados sobretudo para custear gastos com diárias e passagens de procuradores e servidores.
Para se atingir o valor, foram retirados recursos de outras áreas do Ministério Público Federal (MPF), sendo reduzidos o orçamento para concursos e o reajuste dos valores de diárias.
Cortes no orçamento
Por sugestão do atual procurador-geral Rodrigo Janot, o conselho também criou um grupo de trabalho para debater cortes no orçamento da instituição do próximo ano.
Aprovada por unanimidade na sessão de hoje, a medida tem como objetivo adequar o orçamento do Ministério Público Federal ao aumento de 16% para os procuradores federais proposto pela subprocuradora Raquel Dodge, sucessora de Janot e ausente na sessão desta terça.
“Nós vamos delegar a essa comissão para dispensar a realização de nova sessão para apreciar orçamento”, explicou Janot. O grupo será formado por integrantes indicados por Janot e Raquel Dodge e terá como finalidade analisar o orçamento e sugerir setores passíveis de cortes.
Durante a sessão, Janot afirmou que, caso o grupo não indique os possíveis cortes, ele trará o caso novamente para ser debatido no CSMPF. “Eu individualmente não farei indicativo de corte para o aumento de 16%”, afirmou o procurador-geral da República.
*Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo
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