O Proacin – Programa de Apoio às Comunidades Indigenas de Mato Grosso do Sul – do governo do Estado, tem por objetivo facilitar o acesso aos insumos agrícolas para 15 mil famílias indígenas que vivem em 72 aldeias de oito etnias.
Em continuidade aos trabalhos de atendimento as aldeias indígenas do meio rural, o executivo estadual por meio dos órgãos executores do programa, Agraer – Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural – e a Sedhast – Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – promoveram em Porto Murtinho, na terça-feira, 01, o repasse de R$ 33 mil para recuperação de tratores e compra de óleo diesel para o abastecimento dos mesmos.
O repasse foi feito pelo diretor-presidente da Agraer, Enelvo Felini, e a subsecretaria de Politicas Indigenas da Sedhast, Silvana Terena, ambos acompanhados pela equipe técnica de sua respectiva instituição estadual. “A Agraer era a dona dos maquinários e o município passa a ser o dono de fato. Se antes era feito uma concessão por convênio, agora, há esse repasse definitivo. Também está sendo feito o repasse de dinheiro para manutenção dos equipamentos e compra de petróleo para operação das máquinas (tratores). Isso tudo dentro do Proacin”, afirmou o dirigente da Agraer.
“A gente vem desde 2015 construindo esse programa de atendimento as aldeias indígenas, sabendo que a maior parte da nossa população é agricultura. Basicamente o nosso objetivo é propor maior qualidade de vida as famílias por meio da geração de renda”, disse Silvana Terena.
“Somos gratos aos subsídios dado pelo governador Reinaldo Azambuja. A prefeitura tem trabalhado para cuidar de nossos murtinhenses e esta ação vai nos ajudar em muito, pois certas medidas seriam inviáveis sem o auxilio do executivo estadual”, ressaltou o prefeito Derlei Delevatti.
Indigenas
Só neste primeiro semestre de 2017, o Proacin contempla a distribuição de 1.668 sacas de sementes, sendo 578 são de feijão e 1.090 de milho, além de 69.200 mil litros de óleo diesel para o abastecimento dos tratores que operam nas lavouras. O repasse das sementes está sendo feito direto as aldeias pela Agraer, entidade vinculada a Semagro – Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar.
O objetivo é conseguir facilitar o acesso aos insumos agrícolas a 15 mil famílias indígenas que vivem em 72 aldeias de oito etnias visto que segunda maior população indígena do País se concentra em Mato Grosso do Sul. Neste ranking o estado fica atrás somente do Amazonas, conforme dados da Sesai – Secretaria Especial da Saúde Indigena – órgão vinculado ao Ministério da Saúde.
Porto Murtinho possui uma das maiores reservas demarcado do Brasil, a reserva indígena é de 540 mil hectares onde vivem cerca de cinco mil aborígenes das etnias Kinikinawas, Kadiweus e Terenas nas seis aldeias que são Tomázia, São João, Alves de Barro, Campina, Barro Preto e córrego D’ouro.
O recurso financeiro, primeiro semestre de 2017, do Proacin calculado em R$ 553 mil é oriundo do FIS – Fundo do Investimento Social.
Participaram do ato no gabinete do prefeito de Murtinho Derlei Delevatti, o coordenador geral da Casa Civil e ex-prefeito de Murtinho Nelson Cintra, o coordenador regional da Casa Civil, Natalino Gonzaga, a subsecretaria de Politicas Indigenas da Sedhast, Silvana Terena, o diretor-presidente da Agraer, Enelvo Felini, a coordenadora regional da Agraer de Anastácio, Vera Lúcia Golze, o coordenador da Agraer de Murtinho, Thiago Sorroche, além das vereadoras Marciana Britos e Sonia Ferreira e todos os caciques das aldeias citada acima.
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*Toninho Ruiz
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