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Ex-comandante da PM só conseguiu vaga em hospital com ajuda de amigo

07/01/2016 às 08h35
Por: Tribuna Popular
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‘Não fiquem doentes ou Deus permita que vocês não precisem’








O ex-comandante e suplente de deputado estadual relatou que levou um susto quando o pai teve um acidente vascular cerebral. Ele contou que ligou para a emergência dos bombeiros, que em alguns minutos chegou à residência, prestando todo atendimento. Porém, o militar informou a David que o pai dele não poderia ser encaminhado direto para um hospital, por conta de uma burocracia do sistema de saúde.

O militar relatou que em outro dia teve que levar uma vítima de acidente da porta do hospital para uma Unidade de Pronto Atendimento, por conta do regulamento.O coronel ainda tentou convencer o militar, mas não conseguiu.

“Falei para eles que o caso era grave e que no hospital teríamos o atendimento que  merecia, sem menosprezo nenhum ao atendimento das UPAS. Foi em vão. Fizeram o encaminhamento à UPA da Vila Almeida. O atendimento prestado no UPA foi atencioso e condizente, mas com as limitações estruturais do local. A médica plantonista disse que era extremamente necessário, visto as condições neurológicas do meu pai, a realização de uma tomografia, o que só seria possível em um hospital, pois na UPA não havia equipamentos para tal. Mas para retirá-lo da UPA teríamos que conseguir a autorização de um médico que pudesse atendê-lo em um hospital”.

Após o parecer David tentou contato com um hospital particular e teve resposta negativa, por falta de vagas. Ele só conseguiu retirar o pai da UPA porque falou com o dono de um hospital particular, que lhe garantiu atendimento e equipe. Com o hospital em mãos ele enfrentou outro problema, com falta de ambulância.

“A ambulância dos bombeiros deixou o meu pai na UPA e foi embora. Para sair da UPA e ir para o hospital, sem a vaga assegurada no hospital pela central de regulação, a ambulância do Samu não poderia também fazer o transporte, mesmo tendo uma ambulância estacionada no pátio da UPA. Importante frisar que se fôssemos aguardar a burocracia da central de regulação, com certeza, meu pai ainda estaria na UPA, não sei em que condições de saúde”, reclamou.

O ex-comandante precisou de uma empresa particular, que presta um serviço de emergência através de ambulâncias, mas também não conseguiu a ambulância. Resultado, decidiu fazer o transporte do pai no próprio carro, diante da necessidade de uma tomografia.

“Faço este desabafo porque mesmo tendo plano de saúde tivemos que percorrer um calvário até conseguirmos levar meu pai até o El Kadri, e, sem dúvida, não foi maior graças a atenção que recebemos do Dr Mafuci. E quem não tem plano de saúde e depende do SUS? A norma existente que impede que vítimas de enfermidades graves e que são portadores de planos de saúde (que pagam caro pra isso) não sejam levados de forma imediata ao hospital, particular ou não, afeta, com certeza, ainda mais o atendimento dado pelas UPAS às pessoas que possuem o SUS e que precisam do atendimento público. Aí ficam os portadores de planos de saúde e os do SUS disputando o atendimento”, protestou. O pai do ex-comandante recebeu atendimento no hospital particular e agora já está em casa, onde segue o tratamento.




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