Calcários do cretáceo do Brasil é uma síntese da abertura do atlântico, quando o continente americano começou a se separar da África – no período entre 140 milhões a 65 milhões de anos. O livro registra as rochas calcárias da costa brasileira, incluindo as do pré-sal.
A obra, sem precedentes para o estudo geológico do Brasil, foi escrita pelos professores Paulo Tibana e Dimas Dias-Brito, com patrocínio da Petrobrás e editada pela Unesp.
Tibana é sul-mato-grossense, trabalhou por 35 anos na empresa petrolífera e depois de aposentado ministrou aulas nas principais universidades do país como UnB, USP, Unesp e Unicamp. Atualmente é professor associado do Unespetro – Centro de Geociências Aplicadas ao Petróleo- e colabora para a formação de especialistas em depósitos carbonáticos que, possivelmente, atuarão diretamente na investigação dos reservatórios petrolíferos do pré-sal.
O professor esteve com o diretor-presidente e o diretor científico da Fundect, Marcelo Turine e Pedro Paulo Pires, respectivamente, e o superintendente de Ciência e Tecnologia do Estado, Renato Roscoe.
Pesquisa
A obra é fruto do conhecimento adquirido no centro de pesquisa da Petrobrás e de outros trabalhos de campo realizados nos estados de Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte, Maranhão e Ceará. O livro é resultado de cinco anos de pesquisa.
Os capítulos, ricos em imagens da formação geológica, abordam calcários lacustres e lagunares, calcários marinhos de água rasa, calcários cretácicos de mar aberto da margem atlântica brasileira, calcretes maastrichtianos e algas calcárias do cretáceo do Brasil.
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