Pelo menos 600 pessoas devem ocupar nos próximos dias o prédio do Incra em Campo Grande. Na tarde desta segunda-feira, 1, um grupo com 40 integrantes da FNL (Federação Nacional de Luta Campo e Cidade) já entraram no local e chegaram a barrar a entrada de funcionários. O movimento reivindica agilidade no processo Reforma Agrária. De acordo com Ednaldo Menezes, coordenador estadual do FNL, a briga é com o Governo Federal que não deu continuidade nas medidas para distribuir as terras. “Em todos esses anos de mandado, a presidente Dilma concluiu apenas um assentamento”, ressalta.
Em Mato Grosso do Sul, segundo o coordenador, são mais de 20 mil acampados a beira de rodovias aguardando assentamento. Conforme a FNL estadual, 11 sedes do Incra no Brasil estão tomadas pelo movimento. A estratégia, na opinião superintendente Regional do Incra de Mato Grosso do Sul, Humberto de Mello Pereira, a estratégia da Frente Nacional de Lutas tem ocorrido de forma ordeira e aberta ao diálogo.
O superintendente destacou que a presidente do Incra Nacional, Maria Lúcia Falcon, deverá receber representantes do movimento em Brasília ainda nesta segunda-feira. Atualmente, contabiliza Humberto, são sete áreas que estão em fase adiantada de negociações. Ele acredita que neste ano serão implantados novos assentamentos. “Por enquanto, estamos dando atenção as que já existem que são 203 em todo o Estado com mais de 32 mil famílias”, salientou.
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