Durante uma vistoria aérea feita na Capital foi possível notar que há ao menos 200 piscinas em casas fechadas na cidade que são potenciais focos do mosquito Aedes aegypti. O sobrevoo e levantamento foram feitos por militares da Base Aérea de Campo Grande, durante a visita do ministro do Esporte, George Hilton, no sábado (13), Dia Nacional de Mobilização “Zika Zero”.
Ontem, o Exército voltou às ruas junto com os agentes de saúde para realizarem vistorias nos cerca de 300 mil imóveis existentes na cidade. O mutirão conta com dez equipes de militares, que passarão pelas residências, comércios e outros imóveis nas sete grandes regiões da Capital.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, a prefeitura foi quem pediu o apoio da Base Aérea para realizar o mapeamento de imóveis onde era possível ver do ar locais que acumulam água e podem se transformar em criadouros do mosquito que transmite a dengue, o zika vírus e a chikungunya. “As regiões que estão com este problema são as nobres, como o bairro São Bento, por exemplo. Muitos proprietários de imóveis nesta região estão fora do país ou moram em outro Estado. Só que o cuidado tem de ser mantido. Uma piscina é capaz de contaminar uma região inteira”, destacou.
No sábado, entretanto, piscina onde foram encontradas larvas do mosquito ficava em casa do bairro Aero Rancho – sul da cidade.
Equipes do mutirão vão fiscalizar 600 residências até sexta-feira
Nesta terça-feira (16), o Exército esteve com agentes de saúde no bairro Guanandi e adjacências – zona sul. Cada equipe conta com cinco militares e a supervisão de um agente de saúde. Segundo
o gerente técnico do CCEV (Centro de Controle de Endemias Vetoriais) da Capital, Marcos Alves, até sexta-feira (19), 600 casas na região sul serão visitadas. “As fechadas, nós vamos abrir”, ressaltou.
(Fonte: O Estado Online)
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