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Além de João Santana Justiça Federal do Paraná também decretou a prisão temporária de Mônica Moura, mulher e sócia do publicitário na Polis Propaganda e Marketing, empresa que fez as campanhas da presidente Dilma Rousseff em 2010 e 2014. As empresas de publicidade do casal tem fortes ligações com o Senador Delcídio Amaral tendo participado de praticamente todas campanhas eleitorais.
João Santana conduziu a primeira campanha de Delcídio Amaral em 2002, posteriormente quando substituiu Duda Mendonça como marqueteiro de Lula em 2006 e depois quem ficou com responsabilidade do marketing de Delcídio foi sua mulher Mônica Moura que é sua sócia.
O casal está na República Dominicana, o que prejudicou o cumprimento dos mandados contra os dois nesta segunda-feira pela 23ª fase da Operação Lava Jato. Santana é alvo de mandado de prisão temporária. O nome de Mônica apareceu para os investigadores durante busca e apreensão em endereço do consultor Zwi Skornicki quando foi encontrado um documento manuscrito enviado por ela que apontou duas contas, uma nos Estados Unidos e outra na Inglaterra.
O lobista é representante da Keppel Fels, estaleiro de Cingapura que prestou serviços à Petrobras e seria o operador da propina paga pela empresa no país. A Keppel Fels firmou contratos com a Petrobras entre 2003 e 2009 no valor de US$ 6 bilhões. A Justiça também pediu a prisão dele.
O alvo são os pagamentos feitos pela construtora Norberto Odebrecht para Santana no exterior que somam R$ 7 milhões. A PF cumpre 51 mandados decretados pelo juiz federal Sérgio Moro. São duas prisões preventivas e seis temporárias. S
egundo a PF, são três grupos: o da Odebrecht (empresarial) responsável pelos pagamentos; o do operador de propinas, Zwi Skornicki; e o recebedor, envolvendo os negócios do marqueteiro do PT.
(Fonte: Diariodigital)
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