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Fim da bandeira vermelha alivia comerciantes

27/02/2016 às 08h27
Por: Tribuna Popular
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Com a notícia de que a partir de março a conta de energia elétrica já terá reduções de cobranças, comerciantes de Campo Grande esperam ansiosos pela queda, que vai refletir diretamente no investimento e lucro dos estabelecimentos. Mas, por enquanto, empresários buscam outras alternativas para suprir com todas as despesas. Após vários meses de bandeira vermelho, em março a tarifa passará para a cor amarela e, em abril, finalmente a cor será verde.

Para empresário Paulo Cezar de Mello Borine, 65, proprietário de um bar há 35 anos na cidade, a implementação da bandeira verde vai permitir que ele retome os investimentos que foram suspensos como medida de economia. “Vamos aguardar essa redução, pois no ano passado, o aumento da energia foi cruel”, relatou. Ele conta que no início de 2015 pagava em média R$ 2,6 mil na conta luz, porém terminou o ano pagando R$ 3,5 mil. Como alternativa, resolveu diminuir o número de freezers em funcionamento. “Desliguei cinco freezers para conseguir custear outras despesas fixas e o quadro de funcionários” explica.

Em uma sorveteria no centro da Capital, pagar energia mais barata é a esperança para que o estabelecimento retome com o estoque ideal. “Para encarar a conta luz, tivemos que reduzir o estoque de sorvetes. Com isso estamos com oito freezers parados e utilizando ventiladores no lugar de ar condicionado”, conta o gerente Saul Ojeda, 40, que está à frente da sorveteria há 15 anos e paga em média R$ 1,9 mil de luz.


Para o gerente Ricardo Paes, 42, que coordena um restaurante, a promessa de redução é aguardada com ansiedade pelos proprietários que tiveram que enfrentar um aumento de 44% na conta de luz. “Nós tivemos que nos adequar ao aumento. Mas agora com a tarifa mais baixa, vamos conseguir”, relatou o gerente, que viu sua conta de energia elétrica subir de R$ 3,6 mil para R$ 5,2 mil entre o ano passado e janeiro deste ano.

O governo anunciou que a partir de março as usinas térmicas com custo de geração acima de R$ 420 por megawatt-hora (MWh) não serão utilizadas, o que permite redução também de mais 15 usinas de energia com custo de R$ 250 por MWh.

Ao todo, em abril, 5 mil MW gerados pelas térmicas já terão sido desligados do sistema, o que representará uma economia total de R$ 10 bilhões ao ano.

(Fonte: O Estado Online)

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