O processo de recapeamento e de revitalização da Avenida Julio de Castilho, em Campo Grande, durou pelo menos três anos e gerou muita dor de cabeça para motoristas e principalmente aos comerciantes. Reordenamento no trânsito, sistema drenagem e o recapeamento por todo os 13 quilômetros da via custaram aos cofres públicos R$ 18.364.088,59, sendo que 95% dos recursos vieram do Ministério das Cidades.
Desde do fim das obras, em março de 2014, já passaram quase dois anos e alguns dos velhos problemas voltaram a surgir como rachaduras no asfalto. No trecho entre as Ruas Américo Marques com a Crisântemos, em frente à Escola Estadual Arlindo de Andrade Gomes, existe até buracos – onde em período de chuva se transforma em poça d’água um perigo para motociclistas.
O comerciante Edson Ademir da Silva, dono de uma madeireira, que acompanhou toda lentidão para que Avenida Julio de Castilho pudesse ficar pronta, lamenta que tão pouco tempo o asfalto esteja neste jeito. “A demora do recapeamento faliu muitas lojas. Ficava mais tempo interditado do que em obra. Infelizmente já tem muitos buracos em frente do ponto de ônibus, a sinalização poucos respeitam. Os motoristas estacionam os veículos a onde bem quer. Por isso que o trânsito fica lento. Vejo como um dinheiro mal aplicado”, opinou.
Próximo da Rua Nicola Viticow existe um buraco que já tomou conta de toda a faixa direita. Por descuido ou excesso de velocidade muitos motoristas não conseguem desviar e acabam caindo dentro do buraco acarretando danos aos veículos. Os buracos vistos na avenida são sempre na faixa onde passa os ônibus.
Não colou A empresa responsável pelo asfalto da avenida, a Pactual Construções, é a mesma que realizou diversas obras pela cidade como a construção da barragem do córrego do Parque Sóter. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para saber se haverá trabalho de tapa-buraco na Julio de Castilho, mas não obteve resposta por meio de assessoria de imprensa.Sobre o horário de estacionamento da Avenida Júlio de Castilho existe proibição entre das 6 às 10 horas e das 16 às 19 horas (segunda a sexta-feira).
Porém, é comum ver motoristas desrespeitarem a nova regra. A infração determina multa de R$ 127,69, além do valor cobrado pela remoção do veículo, caso o carro seja guinchado. O motorista também é punido com cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
(Fonte: O Estado Online)