m protesto ao fechamento do lixão, moradores da favela Cidade de Deus fecharam com galhos, pneus e sofás, na manhã desta quarta-feira (2), a BR-262 no quilômetro 350,7 na saída para São Paulo. O trecho foi bloqueado por aproximadamente 80 pessoas entre homens e mulheres. Um congestionamento já está sendo formado na via.
Neste momento, tem cinco viaturas da Guarda Municipal no local, a Polícia Militar, a Polícia Rodoviária Federal e o Batalhão de Choque foram acionados e estão a caminho da manifestação.
O lixão foi fechado oficialmente na segunda-feira (29) e catadores informais alegaram que esperam a atuação da prefeitura para não terem seu acesso à área de transição impedido.
Na manhã de ontem, em agenda pública, o prefeito Alcides Bernal pediu 30 dias ao Tribunal de Justiça para “oferecer uma oportunidade para os catadores irem para o mercado formal”.
A Solurb se manifestou contra o aumento do prazo solicitado pelo prefeito e pede a manutenção do fechamento do lixão, alegando que a UTR já está pronta que nem todos os catadores atuam na usina com periodicidade.
A Funsat (Fundação Social do Trabalho de Campo Grande) esteve no lixão na manhã de ontem dialogando com os catadores para buscar alternativas aos trabalhadores que ficarão impedidos de entrar no lixão.
Lixão foi fechado em dezembro de 2012 e reaberto dias depois Em dezembro de 2012, a prefeitura fechou o lixão, mas a Defensoria Pública conseguiu a reabertura do local por meio de liminar. Depois, um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) foi firmado entre município, MPT (Ministério Público do Trabalho), MPE (Ministério Público Estadual) e catadores, prevendo a criação da área de transição, onde o lixo coletado na Capital era depositado e os trabalhadores faziam a separação do material reciclável, desde que estivessem devidamente equipados. Depois da coleta, a Solurb recolhia o lixo restante e depositava no aterro sanitário regular.
Só que o compromisso previa que o lixão ficaria aberto apenas até a conclusão da obra da UTR. A usina começou a operar no ano passado.
(Fonte: O Estado Online)