Quarta, 17 de Setembro de 2025
22°C 39°C
Jardim, MS
Publicidade

'Caso Nisman' derruba chefe da Polícia Federal argentina

11/03/2016 às 13h52
Por: Tribuna Popular
Compartilhe:
 -
-

O chefe da Polícia Federal argentina, Román Di Santo, renunciou, nesta sexta-feira, após ser questionado esta semana por sua presença no apartamento do promotor Alberto Nisman na noite em que seu corpo foi encontrado, em janeiro de 2015. A influente deputada governista Elisa Carrió, da aliança de centro-direita Cambiemos, acusou-o de "contaminar" o caso sobre a morte do promotor, em uma entrevista transmitida esta semana pela televisão.

Di Santo foi nomeado para o cargo pela ex-presidente de centro-esquerda Cristina Kirchner (2007-2015). Bastante próxima do presidente Mauricio Macri, Elisa Carrió não o poupou de críticas e disparou também contra Di Santo e contra o presidente do popular clube de futebol Boca Juniors, Daniel Angelici, acusando-o de manipular o chefe de PF. "Daniel Angelici está influenciando a Justiça com o consentimento do presidente. Peço a Angelici que não mantenha Román Di Santo como chefe da Polícia Federal, porque contaminou o caso de Nisman", criticou Carrió.

Promovido por Macri à presidência do Boca, Angelici é um bem-sucedido empresário considerado influente em diversas esferas do governo e da Justiça. O dirigente esportivo negou as acusações. Macri foi presidente do Boca, em uma era de grandes títulos e conquistas, transformados em plataforma de lançamento à política.

A congressista alega que a PF agiu de forma indevida sem colaborar no esclarecimento do mistério sobre a morte de Alberto Nisman. O promotor foi encontrado morto com uma bala na cabeça, no banheiro de sua residência, em 18 de janeiro de 2015. Nisman investigava o atentado contra um centro judaico, em 1994, no qual 85 pessoas morreram, e 300 ficaram feridas. Quatro dias antes de aparecer morto, em janeiro de 2015, no banheiro de seu apartamento, Nisman acusou Cristina Kirchner de ajudar a encobrir os iranianos mentores do atentado, entre eles o ex-presidente Ali Rafsanjani.

(Fonte: Veja.com)

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Jardim, MS
31°
Tempo nublado

Mín. 22° Máx. 39°

29° Sensação
1.09km/h Vento
27% Umidade
0% (0mm) Chance de chuva
06h38 Nascer do sol
18h39 Pôr do sol
Qui 41° 25°
Sex 42° 27°
Sáb 43° 26°
Dom 44° 29°
Seg 34° 18°
Atualizado às 18h04
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,31 +0,27%
Euro
R$ 6,28 -0,10%
Peso Argentino
R$ 0,00 +0,00%
Bitcoin
R$ 655,100,11 -0,23%
Ibovespa
145,593,63 pts 1.06%
Publicidade
Publicidade
Publicidade