A falta de investimento no setor de atenção básica nos hospitais de Campo Grande é o principal culpado da superlotação dos hospitais, aponta a promotora Filomane Aparecida Depolito Fluminhan. Segundo ela, este setor deveria cobrir pelo menos 70% da população da cidade, mas atende 40%.
A cobertura insuficiente da Rede Municipal de Saúde tem agravado o problema dos hospitais de média e alta complexidade, que se vêem obrigados a atender pacientes que poderiam ser atendidos em postos de saúde ou em unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
A atenção básica é conhecida como a “porta de entrada” dos usuários no sistema de saúde, ou seja, é o atendimento inicial. Mas ao contrário do que é regulamentado pelo Sistema Único de Saúde, a Capital não estaria conseguindo cumprir a demanda desta área.A insuficiência também nas estruturasde atendimento de urgência e de diagnóstico, tem levado os pacientes a procurar atendimento em hospitais. O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, por exemplo, estaria atendendo com o dobro da capacidade.
(Fonte: Correio do Estado)
Mín. 14° Máx. 30°