No terceiro mês do ano, a Cesta Básica em Campo Grande apresentou uma alta em R$ 6,17 para o trabalhador, com custo total de R$ 394,04. Em 16 capitais do Brasil, houve aumento no custo do conjunto de alimentos básicos e redução em outras 11. As maiores altas ocorreram em Vitória (4,19%), Palmas (3,41%) e Salvador (3,22%) e as retrações mais significativas verificaram-se em Manaus (-12,87%) e Boa Vista (-7,05%).
Conforme resultado da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Após a redução de preços em fevereiro, a nova alta fez com que esta fosse a 11ª cesta mais cara, mesma posição em variação percentual, entre as 27 capitais pesquisadas mensalmente pelo DIEESE. Em março deste ano, os treze itens que compõem a Cesta apresentaram elevação percentual de 1,59%, revertendo a retração (-6,00%) observada no mês anterior.
No trimestre, a alta é de 1,43%. Altas foram observadas em todas as capitais da Região Centro-Oeste, sendo a da capital federal a mais expressiva (1,38%; R$ 444,74). A jornada de trabalho do empregado campo-grandense foi de 98 horas e 31 minutos em março, uma alta em 1 hora e 33 minutos em comparação à jornada de fevereiro. O comprometimento do salário mínimo líquido2 para aquisição dos itens da cesta foi de 48,67%, um discreto aumento de 0,76 pontos percentuais em relação ao mês anterior (47,91%), e uma diminuição de 2,27 p.p. em relação a janeiro (50,94%) Para aquisição da cesta básica familiar, o trabalhador local precisou desembolsar R$ 1.182,12 – um acréscimo em R$ 18,57 sobre o valor despendido no 2º do mês do ano, e uma redução em R$ 55,71 quando comparado com a 1ª cesta de 2016.
O custo da cesta familiar desse mês foi equivalente a 1,34 vezes o salário mínimo bruto atual. Nove produtos registraram elevação de preços, embora destaque-se as reversões de Batata (de -19,96% para 21,88%), Manteiga (de -1,00% para 4,39%), Café (de -2,02% para 3,79%) e Tomate (de -38,00% para 0,96%). Mantiveram a trajetória de alta o Feijão (de 2,73% para 4,02%), o Açúcar (de 4,00% para 3,42%), o Leite (de 0,70% para 3,15%), a Banana (de 0,80% para 1,40%) e o Óleo de soja (de 9,50% para 1,37%). Exceto pela Carne (de -1,02% para -0,24%), que manteve a tendência de queda, os preços do Pão francês (de 6,09% para -3,59%), da Farinha de trigo (de 2,02% para -1,98%) e do Arroz (de 1,98% para -1,17%) reverteram as altas, ainda que no caso do trigo e do derivado, o quadro seja temporário.
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