A Prefeitura de Bonito, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, deseja mostrar aos moradores que no município não existe lixão e sim aterro controlado, porém reconhece que ele deve ser provisório e a solução é um aterro sanitário, entenda a diferença.
Aterros controlados são lugares onde o lixo é disposto de forma controlada, distribuídos de acordo com o tipo de resíduos, em setor e/ou valas específicas e posteriormente recebem cobertura. No entanto, não recebem impermeabilização do solo, nem dispersão de gases e nem tratamento do chorume, ou seja, os aterros controlados são uma categoria intermediária entre o lixão e o aterro sanitário.
Em Bonito temos aterro controlado atualmente em uma área de 11 hectares que vem sendo utilizada a mais de 35 anos. O aterro encontra-se atualmente dividido em 6 setores sendo: área de galhadas, área para material proveniente de construção civil, área para domiciliar, área para animais mortos de pequeno e grande porte, área da saúde e área para resíduos provenientes da estação de tratamento. Os resíduos chegam ao aterro através do poder publico e de particulares que despejam seus resíduos no pátio e posteriormente uma maquina trator de esteira empurra e aterra os resíduos, ficando apenas a entrada da vala exposta.
Lixão
Lixão é um vazadouro a céu aberto que recebe todos os tipos de resíduos (domiciliar, hospitalar, animais mortos, material de construção, etc) sem nenhuma separação de local, sem valas e que vão sendo amontoados em grandes áreas.
Aterro Sanitário
Aterros sanitários recebem apenas resíduos industriais e domiciliares, que são depositados em solos que foram impermeabilizados com mantas de PVC. Os aterros sanitários também possuem sistema de drenagem para o chorume, que é levado para tratamento, sendo depois devolvido ao meio ambiente sem risco de contaminação, além de captação dos gases liberados, como metano, seguida da sua queima.
MELHOR SOLUÇÃO
Tentando resolver o problema o município de Bonito aderiu ao Cidema (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Integrado das Bacias dos Rios Miranda e Apa), junto com mais 4 municípios da região (Guia Lopes da Laguna, Nioaque, Jardim e Porto Murtinho). Esses cinco municípios pagam mensalmente suas partes e estão na mesma situação aguardando o Aterro Sanitário iniciar operação no município de Jardim.
A legislação determina que aterros controlados e lixões tenham suas atividades encerradas e que os resíduos tenham destinação correta, sendo essas a reciclagem, compostagem e aterro sanitário para o rejeito.
Outra questão preocupante é que, desativando aquela área que o município possui os empreendimentos que produzem resíduos como, por exemplo, material de construção civil não terão a alternativa sem custo de encaminhar seus resíduos para a área municipal e precisarão buscar alternativas em aterros particulares.
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