Prefeitura recebe parecer técnico isentando responsabilidades sobre qualidade de obra

Prefeitura Municipal de Jardim recebeu parecer da Pactual Construções Ltda. esclarecendo dúvidas a respeito de reclamações – não verdadeiras – sobre a pavimentação asfáltica da rua Jair Rossato, outrora chamada de rua do Contorno.

O Parecer Técnico (040/2016-  9 de maio) da referida empresa, cuja justificativa é “Em função das notícias recém vinculadas na mídia sobre a qualidade da obra (pavimentação asfáltica da rua do Contorno)” esclarece que a pavimentação foi concluída “em maio de 2015”; que a gestora do contrato – Caixa Econômica Federal – “vistoriou o local e aprovou a medição dos serviços de pavimentação”.  Cita ainda que “coincidentemente, tivemos oportunidade de fazer uma vistoria na obra em dezembro de 2015 – antes do período das chuvas –e a obra encontrava-se em perfeitas condições”.

A empresa entende que “esses defeitos no pavimento são oriundos do afloramento excepcional do lençol freático” em pontos sem dreno ou pela saturação dos drenos existentes “em virtude das chuvas excepcionais de janeiro a março de 2016” que causaram danos não só no município de Jardim, como em quase todo o Estado (MS)”. Ressaltando que Jardim é apenas mais um município a ter tido estes problemas, e não o único nem a maior vítima, pois houve “municípios com danos maiores, mais graves, de amplitude e consequências catastróficas” em nosso Estado.

A Pactual ainda salienta ter prestado serviços para várias gestões na cidade pois “trabalha em Jardim desde o ano 2000, tendo executado mais de cem mil metros quadrados de pavimentação neste período, e nunca houve problema de qualidade no que foi por nós executado”.

O engenheiro Renato Marcílio da Silva, conclui o Parecer Técnico garantindo que “apesar de já termos esclarecido esta situação” resolveu oficializar a posição da empresa para “eliminar qualquer dúvida a respeito da qualidade da obra, da qualidade da empresa e da postura da Prefeitura Municipal de Jardim como contratante” – especificou. E finaliza garantindo que “o ocorrido trata-se de caso fortuito, sem tipificação de má execução por parte desta empresa” – assegura.