Gerou mal estar no Senado a carta enviada na terça-feira (16) pela presidente afastada Dilma Rousseff (PT) aos senadores.
Faltando menos de uma semana para o início do julgamento do impeachment, Dilma constrangeu e irritou os parlamentares ao enviar a cada um deles texto reafirmando que a aprovação de seu afastamento seria “golpe”.
“Se, no plenário, Dilma repetir que foi ‘golpe’, vai se dar mal, porque ela não vai só falar, mas vai ouvir também”, diz o senador Waldemir Moka (PMDB), coordenador da bancada de federal de Mato Grosso do Sul no Congresso.
Dilma confirmou que irá pessoalmente ao Senado para se defender. A data do depoimento já está marcada: segunda-feira, dia 29, a partir das 8 horas (MS).
A presidente afastada vai falar no plenário e terá meia hora para fazer a própria defesa. Será a primeira vez que ela falará no Congresso nesses quase nove meses do processo de impeachment.
*Correio do Estado
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