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Irmã e genro de Marquinhos foram beneficiados com cargos

30/09/2016 às 08h32
Por: Tribuna Popular
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Conhecida pela competitividade por espaços da vida pública, a família Trad não tem uma trajetória resumida apenas aos mandatos na Câmara Municipal de Campo Grande, na ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), ou na Prefeitura da Capital, quando Nelson Trad Filho geriu o Executivo. A influência e poder do clã teve força para ajeitar a vida de gente dessa linhagem que não se dispôs à disputa em eleições, mas gozou de uma estabilidade particular, beneficiada pela presença de “algum Trad” na hora certa, e no lugar certo.

Um emprego de Therezinha Mandetta Trad, irmã de Marquinhos Trad ilustra essa praxe, assim como o cargo de assistente parlamentar de Murilo Barbosa Alves Vieira, genro do candidato do PSD à prefeitura da maior cidade de Mato Grosso do Sul. Conforme documentação da Assembleia Legislativa, que a equipe de reportagem teve acesso, Therezinha se tornou funcionária comissionada da Casa de Leis em 1983, na legislatura que Nelson Trad, pai dela e de Marquinhos Trad, era deputado. A trajetória contou com uma mudança posterior de vínculo da colaboradora, para cargo efetivo, beneficiada pela Constituição de 1988. Na linha de ocupações, atividade de “técnica parlamentar”, “secretária da liderança” e “assistente jurídica” renderam uma ascensão no serviço público que permitiu uma aposentadoria de R$ 13.697,18.

Em 2015, três décadas após o ingresso na Assembleia, a irmã de Marquinhos, que não era concursada mas gozou de estabilidade funcional, se aposentou, após adesão ao programa de aposentadoria implantado pela gestão da presidência do deputado estadual Junior Mochi (PMDB), na Mesa Diretora. “O projeto de enxugamento da ocupação antiga de cargos permitiu a aposentadoria de 120 funcionários e institucionalmente a nossa preocupação ficou quanto a organizar a Casa de Leis, para que depois fosse lançado o concurso. Ela foi funcionária sim e nunca nos deu qualquer problema”, explica Mochi, que afirma ter sido normal identificar funcioná- rios como Therezinha quando chegou ao legislativo.

Se não bastasse o caso de Therezinha, o filho dela, que se tornou vereador da Capital em 2013, também é potencial alvo de investigação de nepotismo, crime quanto a nomear parentes em cargo público mediante a influência de políticos, com mandato na instituição, ou troca de nomeações. Otávio Trad, teve logo no primeiro dia de trabalho na Câmara a nomeação para assessor de Murilo Barbosa Alves Vieira, genro do deputado estadual Marquinhos Trad. Murilo hoje está lotado em outro gabinete, segundo Otávio, o que não corresponde a nepotismo.

“Ele está na presidência, basta ver o registro atual dele no Legislativo”, responde o vereador do PTB, sigla que é presidida no Estado pelo ex- -prefeito Nelson Trad Filho. Na gestão dele, o secretário municipal de Saúde foi o médico Leandro Mazina, que é que pai de Otávio. O candidato do PSD à prefeitura da Capital, Marquinhos Trad, foi procurado para comentar sobre mais essa denúncia, só que preferiu não se manifestar.

No debate do SBT-MS, Athayde Nery (PPS) tornou pública uma acusação de que Marquinhos, mesmo sendo parlamentar da Assembleia tem até hoje um cargo na Casa de Leis, cuja portaria é de 1986, quando o seu pai Nelson Trad, era deputado da Assembleia.

*O Estado

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