Sem acordo entre trabalhadores e empregadores para o fim da greve dos bancários, que completa hoje 25 dias no País, comércio na região central de Campo Grande enfrenta redução drástica na circulação de dinheiro e queda de até 15% das vendas neste mês de setembro, em um ano já dramático para o setor por causa da retração econômica. De acordo com comerciantes e gerentes de lojas ouvidos, a situação agravou-se após os primeiros 10 dias de paralisação da categoria, quando o consumidor, percebendo que os serviços bancários não retornariam de imediato, passou a restringir a movimentação de dinheiro em espécie na praça.
“Nosso movimento caiu bastante, de 10% a 15%. As pessoas não têm descido ao centro para fazer compras. Trabalhamos muito com crediário e cartão, mas se o cliente está com o limite comprometido e houver algum problema na compra, ele sabe que não terá como resolver com o banco, porque a agência está fechada. Então prefere nem comprar”, reconhece Marco Antônio Borges, gerente da Via Passaletti da 14 de Julho.
*Correio do Estado
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