Após sete meses licenciado devido ao tratamento de um linfoma não Hodgkin, Luiz Fernando Pezão (PMDB) reassume o governo do Estado do Rio de Janeiro nesta terça-feira. O governador em exercício até então era Fernando Dornelles. Pezão reassume o posto no mesmo dia em que a Assembleia Legislativa vota o projeto sobre calamidade pública da administração financeira do Rio.
O projeto teve 57 emendas dos parlamentares nesta última semana e aponta fatores que agravaram a grave crise econômica do Estado, além dos esforços realizados para ajustar as contas estaduais. As propostas de alteração serão discutidas pelos deputados na tarde desta terça.
Na justificativa do texto elaborado pelo próprio Executivo, Dornelles explica que com a aprovação do estado de calamidade “ficam suspensas as obrigações de que tratam os arts. 23, 31 e 70 da Lei de Responsabilidade Fiscal” que tratam sobre sanções caso se exceda os limites de gasto com pessoal, como a extinção de cargos, redução de carga horária e, caso isso não seja suficiente, o Estado fica proibido de receber transferências voluntárias do Governo Federal e de contratar operações de crédito.
Linfoma
Linfoma é o termo usado para designar os tumores cancerígenos no sistema linfático, formado por vasos finos e gânglios (linfonodos) que atuam na defesa do organismo levando nutrientes e água às células e retirando resíduos e bactérias. Existem duas categorias: o linfoma de Hodgkin e o linfoma não Hodgkin.
O linfoma de Hodgkin é mais raro e atinge na maioria jovens e pessoas de meia idade. Já o não Hodgkin, como o que afetou Pezão, Dilma e Gianecchini, responde por 90% dos casos e atinge principalmente pessoas com mais de 55 anos.
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