Com aumento do número de atendimentos na Casa da Mulher Brasileira no fim do ano, quem procurar os serviços do local corre o risco de ter que esperar horas ou mesmo encontrá-lo fechado.
Houve redução drástica de servidores que atuam na Casa, que são mantidos pela Prefeitura de Campo Grande. Tal situação está comprometendo os trabalhos e há temor que a assistência seja encerrada.
A administração municipal não prestou contas das atividades realizadas no local ao governo federal, o que atrasou repasse de R$ 4,3 milhões. Ainda assim, haveria R$ 973.241,65 em conta, segundo o Ministério da Justiça, que realiza os repasses. Assim, a falta do último pagamento, alegado pela prefeitura, não justificaria o corte nos serviços e no pessoal.
A juíza da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar, Jacqueline Machado, afirma que há o risco da Casa fechar se o impasse não for resolvido. “Há falta de servidores e risco real de fechamento”, afirmou. Setores como o de limpeza, recepção, atendimento psicossocial e de alojamento de passagem tiveram o quadro reduzido. “Eram cerca de 60 servidores, hoje, se tiver 30, é muito”.
*Correio do Estado
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