Mesmo após muito lobby e grande expectativa, Campo Grande foi preterido por Brasília, pela FIVB (Federação Internacional de Vôlei), como sede brasileira da temporada de 2022 da Liga das Nações de Vôlei. Como era previsto, o problema crônico de goteiras no ginásio Gunandizão foi o principal motivo para que a etapa fosse disputada longe de Mato Grosso do Sul.
“A liga das nações é um evento disputadíssimo pela sua importância no cenário mundial e realmente com essa condição incerta das goteiras no Guanandizão nos preocupou e então colocamos esse risco para a confederação brasileira que achou por bem levar o evento para Brasília”, esclareceu Marcelo Miranda, diretor-presidente da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul).
Miranda acrescenta ainda que nem mesmo a reforma recente de R$ 2,7 milhões, feita pela Prefeitura de Campo Grande com recursos do governo do Estado, foi capaz de resolver o problema.
“Na primeira etapa da reforma custeada pelo governo do Estado, não fizeram todas as adequações que precisavam no telhado, o que é normal por se tratar de uma construção muito antiga. Agora estamos em conversa com o secretário de obras do município que já nos garantiu que está em processo de licitação uma nova intervenção para resolver o problema definitivamente”, disse o titular da pasta de esportes.
A reforma citada por Miranda foi encerrada no ano passado. Na oportunidade foi trocado todo piso da quadra, reformadas as instalações elétricas e hidráulica e pintados os assentos. Ao término da obra, o espaço serviu como ponto de imunização contra a covid-19.
Em entrevista recente ao Campo Grande News, o secretário de obras da Capital, Rudi Fioresi, confirmou que em breve será publicado o edital licitatório que vai definir a empresa que fará uma nova reforma no espaço.
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