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Trad, Zeca, Puccinelli, e Riedel podem fazer tira-teima em 2022

Disputa pelo governo envolve 8 mandatos, família querendo cargo máximo e o PSDB em defesa de plano político

29/12/2021 às 11h32
Por: Tribuna Popular Fonte: Correio do Estado
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 - Pré-candidatos. Eleições de 2022 podem ter Marquinhos Trad (PSD), Zeca do PT, André Puccinelli (MDB) e Eduardo Riedel (PSDB), todos de partidos fortes - (Reprodução)
- Pré-candidatos. Eleições de 2022 podem ter Marquinhos Trad (PSD), Zeca do PT, André Puccinelli (MDB) e Eduardo Riedel (PSDB), todos de partidos fortes - (Reprodução)

A disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul, nas eleições gerais de 2022, marcham para um dos mais instigados tira-teimas políticos, desde que assumiu o primeiro governador do Estado, em janeiro de 1979, pouco mais de quatro décadas atrás.

Confirmando-se as pré-candidaturas anunciadas até agora, quatro nomes já acostumados às vítórias, devem acotovelar-se na linha de chegada. 


O confronto mais direto envolve os ex-governadores Zeca do PT e André Puccinelli, do MDB. A dupla chefiou o Estado por duas gestões, oito anos.


O terceiro nome, o do prefeito Marquinhos Trad, do PSD, é a grande aposta da família Trad que, desde 2014, seis anos atrás, briga pelo mais alto mandato no Estado. 


Hoje, tem Trad na Câmara dos Vereadores e prefeitura de Campo Grande, Câmara dos Deputados e no Senado.


Eduardo Riedel, hoje secretário estadual da Infraestrutura, sem nunca ter disputado eleições, virou a cartada do PSDB que, em caso de vitória daria sequência ao programa de governo Reinaldo Azambuja, no poder desde 2015.


O primeiro governador de MS ficou no poder por apenas cinco meses - janeiro a junho de 1979 e sem disputar com qualquer candidato. 


Harry Amorim Costa, por indicação do governo militar, conquistou o mandato por integrar a Arena, a Aliança Renovadora Nacional, partido dos governantes da época.


Daí em diante, a mais rígida disputa ocorreu em 1998, com a eleição vencida por Zeca do PT. 


À época, os petistas tiveram como adversário o MDB, do então candidato Ricardo Bacha. Quadro anos depois, Zeca venceu novamente, desta vez da candidata Marisa Serrano, do PSDB. 


Nos dois embates, Puccinelli ajudava os concorrentes de Zeca. 


Puccinelli e Zeca, ao menos no segmento político, não sentam numa mesma mesa desde 1996, há duas décadas e meia, ano que o emedebista venceu o petista na emblemática disputa pela prefeitura de Campo Grande. 


À época, Puccinelli ganhou de Zeca por diferença de 411 votos. O PT alegou fraude, contestou judicialmente, mas, o resultado do pleito foi mantido sem embaraços.


Depois dos oito anos de governo de Zeca, foi a vez de Puccinelli assumir o Estado, também por oito anos. E, nas duas eleições, o emedebista superou com folga os votos dos petistas, numa delas, em 2010, do próprio Zeca.


E, de 2015 para cá, MS é governado por Reinaldo Azambuja que, por repetidas vezes,  diz que sua saída não quer dizer que o PSDB deva deixar o mandato de lado. 


Para ele, os tucanos tem um programa de governo que deva durar ao menos mais dois mandatos.


Azambuja tirou de lado nome já conhecidos na política sul-mato-grossense, como o da deputada federal do partido, Rose Modesto e, por vontade sua, resolveu lançar Riedel, seu secretário de governo, como o pré-candidato dos tucanos.


Há pouco mais de duas décadas, a disputa do governo de MS abarcou emedebistas, petistas e tucanos. Agora, o PSD entrou a briga e quer estragar a hegemonia partidária em questão.


Marquinhos Trad, o prefeito de Campo Grande, tido dentro do PSD, como pré-candidato, até agora não disse sim ou não se vai concorrer ao governo. 


Para isso, ele teria que renunciar ao mandato, que expira em dezembro de 2023.


Seu irmão, contudo, o senador Nelsinho Trad, presidente regional do PSD, já o tem o candidato e “forte”, como disse em entrevista ao Correio do Estado.


“O PSD está montando uma chapa com candidatos para todos os cargos que será muito competitiva”, afirmou o senador.


Nelsinho disputou o governo em 2014, mas ficou fora do segundo turno da eleição, vencida pelo atual governador. 


ELEIÇÕES


De acordo com o TSE, no dia 2 de outubro do próximo ano, os brasileiros vão às urnas para escolher presidente da República, governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais.


Eventual segundo turno para presidente e governador poderá ocorrer no dia 30 de outubro. As datas correspondem ao primeiro e último domingo do mês, conforme prevê a Constituição Federal. Os eleitos serão diplomados até o dia 19 de dezembro de 2022.


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