A terceira morte por influenza H3N2 foi confirmada em Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (30). Trata-se de uma mulher, de 55 anos, que morava em Dourados, a 251 quilômetros de Campo Grande.
A SES (Secretaria Estadual de Saúde) confirmou o óbito e informou que os sintomas começaram a aparecer há sete dias e a vítima deu entrada em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) na segunda-feira (27). No dia seguinte, ela não resistiu. A constatação veio após análise no Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) do Estado.
A secretária-adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone, ressaltou as medidas preventivas de proteção à vírus respiratórios, como o coronavírus ou o influenza. "O melhor que a ciência trouxe para a gente, este ano, além da vacina, é a importância que temos da utilização da máscara. Não tire a máscara".
Quem não tomou na época certa a vacina da gripe, lá em abril, deve tomar agora. Quem já tomou, não deve tomar a vacina agora. Com isso, nós vamos evitar vários vírus que estão circulando".
Os outros registros aconteceram em Campo Grande, em 21 de dezembro, e em Corumbá, no dia 28. As vítimas tinham 21 e 76 anos.
Nova gripe - No final deste ano, o aumento de infecções pelo vírus influenza tem atraído atenção para a doença já conhecida, a gripe. Alguns surtos em determinadas cidades geram preocupação, já que estão relacionadas com a nova cepa do subtipo A (H3N2).
Dentro do vírus, há três tipos - A, B ou C -, e dentro de cada um, há subtipos, como por exemplo, a influenza A (H1N1) ou (H3N2) ou a B (Victoria) ou (Yamagata). Dentro da influenza A (H3N2), a nova variante detectada é a Darwin.
Mortes por ela não foram confirmadas oficialmente no Estado, mas já é registrada em grandes cidades brasileiras. Além disso, os exames foram encaminhadas para análise no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo (SP), onde será possível apurar se tratam-se, realmente, de vítimas da nova gripe.
Vale ressaltar que, com exceção desta variante, a vacina da gripe protege contra todas as outras. No entanto, as cidades brasileiras poderão receber nova remessa de vacinas contra a gripe já atualizada com anticorpos da nova cepa, Darwin, entre os meses de março a abril de 2022, conforme cronograma do Ministério da Saúde.
Embora têm diferenças genéticas, todas provocam sintomas parecidos, como febre alta, tosse, garganta inflamada, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, calafrios e fadigas.
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