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Breno, Fabinho, Klaus e Vinícius Lopes foram os quatro reforços anunciados pelo Botafogo para a temporada que está previsto para começar dia 26 de janeiro. Para o novo ano, a expectativa é de mais regularidade, já que quem mais esteve em campo em 2021 foi Fabinho, com 21 partidas disputadas. Somados, eles jogaram 71 vezes. Como efeito de comparação, o Bota teve 55 jogos na temporada divididas entre Carioca, Série B e Copa do Brasil.
Os motivos para os poucos jogos dos quatro reforços são variados. Enquanto os jogadores que vieram do Ceará tiveram que lidar com a dura concorrência na zaga e no meio de campo, os jovens do Goiás foram afastados pela diretoria antes do fim da temporada por não renovarem o contrato.
Oriundos do Ceará, Klaus e Fabinho também estiveram juntos no Internacional em 2017 e 2018. Na equipe cearense, a concorrência nos setores foi o que dificultou uma sequência maior de jogos. Segundo Thaís Jorge, setorista do Ceará no ge, zagueiro e volante tinham uma disputa difícil com os donos da posição:
- Pro Klaus era muito difícil porque a defesa era muito forte com Messias e Luiz Otávio. Acabou que ele não se firmou e também chegou a atuar pelo aspirantes. Fabinho teve uma lesão e também tinha o Fernando Sobral na posição, muito forte, o Marlon. Ele chegou a atuar como titular com o Tiago Nunes, mas a lesão acabou prejudicando muito.
No período que esteve no Vovô, Klaus se destacou pelo bom tempo de bola, velocidade e jogadas aéreas, tendo feito gols importantes, mas o problema no passe e no mano a mano fizeram com que ele perdesse espaço. As qualidades de Fabinho passam pelas clássicas de um volante, como desarme, antecipação e aplicação tática. Por outro, ele peca quando o assunto é ir pro ataque, já que não é tão bom na finalização, velocidade e passe longo.
Do Nordeste para o Centro-Oeste do Brasil, outros dois reforços anunciados pelo Botafogo vêm do Goiás. Jovens revelações da equipe goiana, Breno e Vinícius Lopes não jogaram tanto em 2021 porque optaram em não renovar o contrato com a equipe. Nenhum dos dois chegou a atuar no segundo turno da Série B, mas isso não significa ausência de potencial. Fernando Vasconcelos e Guilherme Gonçalves, que cobrem o clube para o ge, elogiaram o volante de 21 anos e o atacante de 22.
- Breno é uma das boas revelações do Goiás nos últimos anos. Se tivesse vínculo com o Goiás para 2022, Breno certamente teria jogado mais ao longo da última Série B. Até pela juventude, sua principal qualidade talvez seja o vigor físico. Breno não é de comparecer ao ataque e se destacar com gols e assistências, mas é bom na marcação e contenção dos ataques adversários, o famoso “jogo sujo”. Sem muito repertório técnico, ele é uma boa opção para destruir as jogadas ofensivas dos rivais e iniciar a transição com o primeiro passe, geralmente curto - contou Fernando.
- Em 2021, Vinícius Lopes não repetiu as boas atuações dos anos anteriores e decepcionou no Goianão. Na Série B, foi perdendo espaço e parou de ser sequer relacionado para os jogos quando não entrou em acordo com a diretoria para renovar contrato. Vendo que o atacante sairia de graça ao fim da temporada, o Goiás preferiu encostá-lo - ficou apenas treinando, basicamente. Seu ponto forte é a versatilidade, pode jogar aberto pelas pontas ou como centroavante, pois sabe fazer a função de homem de referência. Não é muito veloz, mas tem o drible e boa finalização - disse Guilherme.
>>> Contratações do Botafogo para 2022 <<<
Além das contratações anunciadas, o Botafogo tem conversas avançadas para a chegada de Erison, que jogou a última Série B pelo Brasil de Pelotas. Outro que também está próximo de assinar com o clube é o volante Barreto. Titular em boa parte da campanha vitoriosa na segunda divisão, ele é aguardado nesta segunda para ficar até 2023.
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