Depois de dois anos suspenso por causa da pandemia, o Festival América do Sul Pantanal retoma as atividades em 2022 e já tem até data confirmada no calendário de Corumbá. É o que afirmou a FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) ao Jornal Midiamax. A última edição aconteceu em 2019. Desde então, evento está parado na região por causa do avanço pandêmico. Porém, o alto índice de vacinação em Mato Grosso do Sul reverteu o cenário e, agora, população comemora a retomada das atividades no pantanal sul-mato-grossense.
Em nota à equipe de reportagem, a FCMS informou que o Festival América do Sul Pantanal tem data confirmada para acontecer de 26 a 29 de maio em Corumbá, cidade a 420 quilômetros de Campo Grande. Na última terça-feira (8), foi realizada uma audiência pública na cidade juntamente com representantes e população para ouvir as expectativas dos corumbaenses para o Fasp (Festival América do Sul Pantanal).
Ainda em fase de planejamento, não há nada confirmado sobre local e atrações. Porém, a FCMS adiantou que o tema da edição apresentado foi os '100 anos da Semana de Arte Moderna', com homenagem aos artistas sul-mato-grossenses Lobivar Matos e Lídia Baís. No entanto, a população ainda não ‘bateu o martelo’ sobre a proposta. Assim, o tema será decidido em breve.
Outra informação que alegrou os moradores da região foi a inclusão da cidade de Ladário no Festival América do Sul Pantanal. Além disso, será lançado edital para seleção dos artistas locais que vão participar do evento.
Dentre as sugestões dos moradores para a realização do Festival, destaca-se a inclusão da literatura indígena no Quebra-Torto, a participação dos profissionais da capoeira da cidade de Corumbá, contratação de produtores locais para ações e atividades da programação, pauta negra das religiões de matriz africana e muito mais.
“Todas as sugestões vão ser muito bem avaliadas por nós, vamos estudar com muito carinho tudo o que vocês estão propondo. Vocês vão fazer parte do Festival. A participação de Ladário está garantida, assim como também a volta do Fasp para o mês de maio”, finalizou o diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Gustavo Cegonha, durante a audiência.
Mesmo com o avanço vacinal da população sul-mato-grossense, a biossegurança é uma das preocupações do Fasp. De acordo com os organizadores, todas as decisões serão tomadas conforme o que o Prosseguir orientar.
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