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MS tem seis itens 'bilionários' e valor de produção atinge nível recorde: R$ 79,9 bi

Entre os 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal, Mato Grosso do Sul está na 7ª posição

22/02/2022 às 16h09
Por: Tribuna Popular Fonte: Midiamax
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 - Colheita de soja em Mato Grosso do Sul - Foto: Arquivo Midiamax
- Colheita de soja em Mato Grosso do Sul - Foto: Arquivo Midiamax

A divulgação do VBP (Valor Bruto da Produção) agropecuária, promovida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, comandado pela deputada federal Tereza Cristina, deixou muita gente positivamente surpreendida pela magnitude do número: R$ 1,2 trilhão. O Mato Grosso do Sul compõe esse número com R$ 79,9 bilhões e está na 7ª posição no ranking agropecuário brasileiro.


Jaime Verruck, secretário estadual Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, deixou claro que a situação para 2022 é de perspectivas positivas, mesmo com os problemas registrados na soja e no milho ano passado — devido à estiagem prolongada. De acordo com o secretário, a área plantada de soja foi recorde e atingiu 3,7 milhões de hectares. Paralelo a isso, Jaime Verruck antecipou que, este ano, a conversão da área para o plantio de milho será recorde. Ano passado, por pouco essa conversão não chegou a um milhão de hectares.


O VBP é composto pelos 26 produtos mais plantados no Brasil, além dos diversos tipos de pecuárias, que podem ser bovinas, suínas, caprinas, ovinas e de aves. Cada Estado tem seu perfil e particularidade. No caso de Mato Grosso do Sul, seis tipos de produtos agropecuários estão na casa dos bilhões: a soja (R$ 34,8 bilhões); o milho (R$ 14 bilhões); a pecuária bovina (R$ 16,7 bilhões); a cana-de-açúcar (R$ 7,8 bilhões); a pecuária de frango (R$ 1,9 bilhão) e a pecuária suína (R$ 1,2 bilhão). “O cálculo do VBP é a multiplicação da quantidade produzida pelo valor das commodities, que, no caso da soja, do milho e da pecuária bovina estão em alta”, explicou Jaime Verruck.


Na avaliação do secretário, a 7ª colocação no ranking entre Estados brasileiros é de suma importância e não pode ser desconsiderada. Para Verruck, a alta das commodities ajuda a minimizar problemas ocasionados pela seca, que atingiu a soja — cuja produção inicial estimada era de 12,7 milhões de toneladas e agora se encontra em 11,4 milhões — e que, de quebra, mexeu com a pecuária bovina, que teve menos farelo de soja e de milho na alimentação do gado, diminuindo os abates. Fora isso, as geadas e as secas fizeram com que a produção de cana-de-açúcar diminuísse de 50 para 43 milhões de toneladas.


Ao mesmo tempo, Jaime Verruck destacou que Mato Grosso do Sul já está experimentando a diversificação da produção, com as pecuárias de aves e de porcos. “A pecuária suína e de aves terão um crescimento rápido e que vai ser verificado ano a ano”, acrescentou Verruck. O secretário disse, ainda, que outros produtos agropecuários sairão da condição de incipiente e passarão a ter números mais valorizados. Verruck lamentou o fato de a produção de madeira, que é agro, porém faz do grupo silvicultura e tem muita força nas exportações, não entrar na conta do VBP agropecuária.


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