O morador de rua Givaldo Alves, de 48 anos, negou ter estuprado a mulher do personal trainer Eduardo Alves, caso investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal. O sem-teto acabou sendo agredido após o marido flagrar os dois tendo relações sexuais dentro de um carro, no último dia 9.
Em entrevista concedida ao portal Metrópoles, Givaldo rebateu as acusações de Eduardo, que alega ter presenciado uma cena de abuso. “Deus me colocou em um lugar cercado por câmeras que comprovam não ter havido nada disso (estupro). Se fosse outro morador de rua, possivelmente já estaria preso”, declarou o sem-teto, dando então sua versão do caso.
Assim como em depoimento prestado à polícia, o baiano insistiu que a relação com a mulher foi consensual e que, inclusive, teria sido convidado por ela a entrar no veículo onde tudo aconteceu. “Eu andava pela rua e ouvi um grito: ‘Ei moço, moço’. Olhei e era uma moça lindíssima. Virei para trás e só tinha eu ali. Ela veio até mim e disse: ‘Quero namorar com você’. Eu falei: ‘Moça, eu não tenho dinheiro, sou morador de rua. Não tenho dinheiro nem para te levar ao hotel’. Então ela disse: ‘Não pode ser no meu carro?'”, relatou.
Segundo o sem-teto, os dois teriam somente conversado dentro do carro e depois procurado uma rua com pouco movimento, onde tiveram relações. “Abri o zíper, tirei o membro para fora, ela com uma mão no volante e outra no carinho. Começamos as brincadeiras, beijos da boca a orelha, descendo (…) Do nada, uma mão deu um murro na janela da porta do motorista. O vidro estilhaçou”, descreveu, sobre a reação de Eduardo ao ver a cena.
“Abri a porta. Recebi uma sessão de socos tão violenta. Só vi mãos, nossos punhos se encontraram numa sequência que vai e volta e aí ele parou, ficou olhando pra ela. Alguns segundos passaram e eu pedi pra ela me dar minha calça. Vesti e saí andando”, contou ele, que então teria partido em direção ao hospital mais próximo da cidade. Em função da briga com o personal, Givaldo sofreu um edema no olho e teve uma costela quebrada.
O morador de rua disse ter tomado conhecimento de que a mulher era casada somente após deixar a unidade de saúde. Ele afirmou ainda não se arrepender de ter aceitado o convite da mulher para entrar no automóvel. “Não posso me arrepender, porque o prazer que ela me deu era algo que eu queria ter. Ela realmente é uma flor”, declarou.
Por fim, Givaldo criticou atitudes de Eduardo e disse ser a única vítima da história: “Do jeito que o cara fez, ele expôs a vida dele e a vida dela. Eu não fiz nenhum mal para ser agredido. Eu acho que esse senhor deveria rezar para Deus e pedir sabedoria para agir num momento de desespero, porque o senhor pôs tudo a perder e se expõe usando mentiras. Enfiou os pés pelas mãos (…) Sou a única vítima”, encerrou.
Assista à entrevista na íntegra:
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