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A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, fez um discurso de despedida da missão que exerce desde o começo da administração do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ela relembrou o começo de tudo, do convite para assumir a pasta, até momentos de intimidade que não quis relembrar. Os dois estão no assentamento Itamarati, em Ponta Porã, a 313 km da Capital.
"Confesso que achei que o senhor era meio maluco quando me convidou", revelou ela, que também disse que é cobrada pelo chefe para estar mais presente em Mato Grosso do Sul. Tereza deve se desincompatibilizar da pasta nos próximos dias. Ela quer concorrer a única vaga de Senado nas eleições de 2022 em Mato Grosso do Sul.
"Encontramos o Brasil devastado. Agora está tudo limpinho. Não houve corrupção no seu governo. Não me arrependo um minuto das horas que podia estar no meu lazer para me dedicar a essa missão", acrescentou.
Afirmando que este é seu último compromisso como ministra em solo sul-mato-grossense, Tereza disse que acreditava que o presidente não poderia comparecer, após acompanhar o noticiário nacional ontem à noite, quando anunciaram nova obstrução intestinal de Bolsonaro.
"Mas eu sabia da vontade dele de estar aqui. Não sei nem se o médico sabe que a gente veio. Entregamos dois atos que podia fazer em Brasília, mas o gabinete teve a delicadeza de estar aqui hoje. Foi mt bom trabalhar com esse homem, que muito determinado, corajoso, não tem medo."
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