“Não adianta toda vez só dar auxílio a pobres”, diz deputada Adriana Ventura

A deputada federal do Partido Novo Adriana Ventura afirmou, em entrevista à CNN, que “não adianta toda vez só dar auxílio a pobres”, sobre a PEC dos Benefícios. O texto prevê o reconhecimento do estado de emergência em 2022 e um pacote de R$ 41,25 bilhões em auxílios fora do teto de gastos três meses antes das eleições.

A proposta cria ainda um auxílio de R$ 1.000 a caminhoneiros e um auxílio ainda sem valor definido a taxistas, além de ampliar o Auxílio Brasil para, ao menos, R$ 600 mensais e o vale-gás para cerca de R$ 120 a cada dois meses, entre outros pontos. A votação na Câmara estava prevista para ocorrer na quinta-feira (7), mas foi adiada para a próxima terça-feira (12).

Indagada sobre o que achava do adiamento da votação da PEC, ela afirmou que às vésperas das eleições o Congresso não está respeitando a Constituição: “Não da é uma casa de leis passar por cima de Constituição, aqui a regra agora virou a lei é inconstitucional, vai lá muda a Constituição, sem respeito a nossa Carta Magna e isso é uma vergonha para nosso parlamento.

Além disso, ela afirmou que a população merece uma saída mais perene para a pobreza. “É inegável que a nossa população precisa de ajuda, mas ela precisa de ajuda não é de hoje, tivemos uma pandemia. O que acontece é que as vésperas da eleição virou um tal de burla lei, inventar estado de emergência fake, passar por cima de lei eleitoral, tudo para justificar o fim e o fim é a eleição. E o resultado quem vai pagar são os mais pobres. A população não merece isso, temos de ter uma solução perene para fazer com que pobre saia da pobreza. Dá um dinheirinho aqui, ali e sempre a mesma coisa, interessante deixar as pessoas na pobreza”, disse Adriana.

Votação da PEC

Ela afirmou que o partido Novo votará em bloco contra PEC dos benefícios. “Todas as únicas coisas que podem tirar o Brasil e as pessoas da pobreza é ter uma reforma estruturante”. Ao todo, o Novo é composto por oito deputados federais.