A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, recomendou que mulheres que forem vítimas de violência política compartilhem os episódios nas redes sociais da empresa. A informação consta de um guia da companhia divulgado nesta sexta-feira (8) com apoio do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
“Falar claramente e compartilhar histórias em primeira pessoa de situações nas quais mulheres experimentaram violência política é importante para lutar contra tais situações”, defende a empresa no documento.
O guia mostra as ações da Meta para combater agressões, assédios e ameaças contra usuárias nas redes sociais do grupo. No Instagram, por exemplo, há um sistema de inteligência artificial que detecta o uso de palavras ofensivas e alerta os usuários que aquele é um comentário “abusivo” para desencorajar o ato.
O documento também lista as ferramentas das plataformas que as mulheres podem recorrer quando forem vítimas de alguma violência. Os filtros nos comentários e os canais de denúncias são citados.
“É nossa responsabilidade proteger nossos serviços de toda forma de abuso”, escreve a dona do Facebook. O projeto também tem parceria da organização Women’s Democracy Network – Capítulo Brasil. Leia o documento neste link.
O guia cita um estudo internacional da União Interparlamentar que mostrou que 82% das mulheres parlamentares sofreram violência psicológica e 67% foram insultadas.
O levantamento também aponta que 44% das mulheres que atuam na política receberam ameaças de morte, estupro, espancamento ou sequestro. Delas, 20% foram vítimas de assédio sexual e outras 20% passaram por violência no ambiente de trabalho.
Debate
A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.
Jair Bolsonaro (PL), presidente do Brasil e pré-candidato à reeleição
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, governou o país entre 2003 e 2010 e é o pré-candidato do PT à Presidência
Ciro Gomes, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional, pré-candidato à Presidência pelo PDT
Simone Tebet cumpre o primeiro mandato como senadora por Mato Grosso do Sul e é a pré-candidata do MDB à Presidência
Luciano Bivar é presidente do União Brasil e pré-candidato do partido à Presidência; deputado federal já comandava o PSL antes da fusão da sigla com o DEM
Felipe d'Avila, pré-candidato do partido Novo à Presidência da República
André Janones, atualmente é deputado federal por Minas Gerais, é o pré-candidato à Presidência pelo partido Avante
Eymael, pré-candidato à Presidência pelo DC; ele já concorreu nas eleições presidenciais em 1998, 2006, 2010, 2014 e 2018, sempre pelo mesmo partido
Vera Lúcia é a pré-candidata à Presidência da República pelo PSTU
Leonardo Péricles, pré-candidato à Presidência pelo Unidade Popular (UP)
Sofia Manzano, pré-candidata do PCB à Presidência nas eleições 2022
Pablo Marçal, pré-candidato à Presidência pelo Pros. Ele é empresário e se filiou ao partido no fim de março de 2022
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