A varejista chinesa Shein, famosa por vender roupas, acessórios e itens para casa a preços baixos, vai abrir a primeira loja com compras in loco no Brasil. Em formato “pop-up”, ficará instalada no Shopping Vila Olímpia, em São Paulo, entre os dias 12 e 16 de novembro.
Com 235 m², a loja, segundo comunicado enviado à imprensa, terá “diferentes ambientes instagramáveis” onde visitantes poderão se fotografar com as roupas da marca.
Serão cerca de 11 mil peças disponíveis para compra em crédito ou débito, sujeitas a disponibilidade de estoque. A modalidade de pagamentos Pix, vale ressaltar, não será aceita.
A Shein ainda informa que todos os visitantes terão 15% de desconto para compras de produtos disponíveis na loja. Caso o cliente se interesse por uma peça já esgotada, poderá recorrer ao aplicativo — carro-chefe da varejista — para adquirir o mesmo produto, com “um desconto especial”.
A gigante de fast-fashion, cujo valor de mercado foi avaliado em US$ 100 bilhões em uma rodada de financiamento, teve seu aplicativo baixado cerca de 23,8 milhões de vezes no Brasil somente no ano passado. Com a popularidade, tem investido em lojas físicas para aproximar a marca de clientes — sejam eles já consumidores ou não.
“Queremos democratizar o acesso à moda. O modelo de loja pop-up é um grande aliado para a Shein, pois, ao mesmo tempo que proporciona uma experiência única para os consumidores ao sentirem e experimentarem as peças, também aproxima a marca dos brand lovers e impulsiona novos clientes”, disse Felipe Feistler, gerente geral da SHEIN no Brasil.
“O público brasileiro, em especial, está cada vez mais exigente e antenado, e a Shein vem atendendo a essas demandas, inclusive planejando várias ações no país ao longo de 2022.”
O lançamento em São Paulo segue a esteira de uma ação similar no Rio de Janeiro, feita em março deste ano. Na ocasião, a varejista instalou uma loja pop-up com peças de mostruário no shopping Village Mall, onde os clientes só poderiam comprar produtos pelo aplicativo.
O interesse pelo Brasil não é à toa: com uma grande base de clientes e a expectativa de bater cerca de R$ 2 bilhões em vendas somente neste ano, segundo o BTG Pactual, a Shein tem entendido o país como um “mercado estratégico na América Latina” e mira maior aproximação com os consumidores brasileiros através de experiências offline.
A US$ 100 bilhões em valor de mercado, a varejista chinesa se tornou uma das empresas privadas mais valiosas do mundo, superando outras gigantes do setor de vestuário, como Zara e H&M.
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