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Bioparque completa um ano revelando "estrelas", como sucuri e cascudo viola

O espaço é considerado o maior aquário de água doce do mundo, com 5 milhões de litros de água

28/03/2023 às 10h48
Por: Tribuna Popular Fonte: Campo Grande News
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 - Bioparque Pantanal, localizado nas dependências do Parque das Nações Indígenas (Foto: Bruno Rezende)
- Bioparque Pantanal, localizado nas dependências do Parque das Nações Indígenas (Foto: Bruno Rezende)

A obra durou anos, mas depois de concluída parece que o tempo voou e hoje o Bioparque Pantanal completa 1 ano de portas abertas em Campo Grande. O maior aquário de água doce do mundo, localizado no Parque das Nações Indígenas, se consolidou como referência em turismo mundial com respeito à preservação do meio ambiente. O local está entre os 50 destinos de viagem mais extraordinários ao redor do mundo, conforme revelou a revista TIME.


Nas redes sociais, também revelou "estrelas", como os jacarés que nadam sob olhares curiosos das crianças e a sucuri batizada de "Gaby", em homenagem à cantora paraense, Gaby Amarantos.


A cobra, de 3 metros, veio do Pará, após resgate. Acostumada com a nova casa, duas vezes por semana sai de seu tanque no circuito de aquários para tomar banho de sol.


Foram 12 meses de muitos sucessos. Além da enorme fila à espera de conhecer o lugar, as conquistas provaram a importância ambiental do espaço.


Desde a criação, já foram 38 reproduções registradas. Duas "mamães" estavam, inclusive, ameaçadas de extinção, como a que deu à luz o cascudo viola, que teve o primeiro registro de reprodução no mundo. A arraia também teve três filhotes no dia 5 de janeiro deste ano.


Agora a família vive no maior aquário público do Brasil e o maior laboratório de pesquisa da Ictiofauna Neotropical do mundo e com tecnologia que também surpreende, inclusive, nos detalhes. É o único aquário do País com controle de acessos e gerenciamento de sistemas automatizado.


Os 19 mil metros quadrados de área construída e 5 milhões de litros de águas abrigam, aproximadamente, 40 mil animais, sendo 355 espécies de peixes, duas espécies de répteis e uma espécie de anfíbio.


O local dispõe de 239 tanques, sendo 168 destinados exclusivamente para a pesquisa, conservação, bioeconomia e sustentabilidade. Outros 31 são de exposições, 38 ficam com animais na quarentena, um é destinado ao abastecimento e outro para reuso e descarte de efluentes.


Um dos tanques que chama bastante atenção é o que fica sobre a cabeça do visitante, dando a sensação de um fundo infinito e representa um ambiente alagado. É possível apreciar um espaço de exposição amplo com a presença de várias espécies de peixes da região amazônica.


Experiência única – Desde a inauguração, por várias vezes filas quilométricas se formaram. Isso mostra a vontade de ter uma experiência diferenciada em Campo Grande.


O aquário tem o Biotátil, espaço que possibilita que pessoas cegas e de baixa visão conheçam, por meio do tato, objetos que compõem as exposições. Eles sentem as pedras, areia, cascos, sementes e folhas.


Para incluir cada vez mais os visitantes, o local tem profissionais capacitados, intérprete de libras, banheiros adaptados, elevadores, centro de convenções com espaços reservados para cadeirantes e obesos, tanques com identificação braile, guia de visitação em braile, comunicação alternativa disponível por meio de tablets com audiodescrição e libras, bancada multimídia com computadores adaptados com software de leitor de tela, cadeiras de rodas, mapa sensorial para autistas, fila prioritária e cotas para pessoas com deficiência e idosos.


Histórico – A obra foi inaugurada no dia 28 de março de 2022, após 11 anos de espera. O custo total foi de R$ 230 milhões. Em 2019, foi anunciada a retomada como parte do Programa “Obra Inacabada Zero”.


Das 13 licitações realizadas para a finalização das obras, quatro foram concluídas e nove estavam ainda em execução naquele mês.


A cenografia dos tanques é de autoria do artista plástico, cenógrafo e ambientalista Roberto Alves Gallo, reproduzindo cada ambiente conforme pode ser visto abaixo.


Ao longo desses anos, o espaço mudou três vezes de nome. Primeiro, foi lançado como Centro de Pesquisa e de Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, pelo então governador André Puccinelli (MDB), mas já naquela época ganhou o apelido de Aquário do Pantanal. A obra foi deixada inacabada, inclusive, com morte de espécies por falta de conservação durante o processo.


Só no governo Reinaldo Azambuja, finalmente, abriu as portas e passou a se chamar Bioparque Pantanal.


O complexo já recebeu mais de 330 mil visitantes, desde a abertura ao público em maio de 2022; mais de 47 mil estudantes e turistas de 91 países.


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