Uma das maiores rivalidades entre seleções do futebol mundial não impede que o torcedor brasileiro considere a Argentina, que conquistou a Copa do Mundo do Catar em dezembro, a melhor da atualidade.
Para 31% daqueles que se declaram torcedor na Pesquisa CNN/Itatiaia/Quaest, os argentinos têm hoje a melhor seleção do mundo, com o Brasil aparecendo na vice-liderança, com 22%.
Campeã do mundo em 2018, na Rússia, e vice em 2022, no Catar, quando perdeu a taça para a Argentina nos pênaltis, a França ocupa a terceira colocação, com 18% das indicações dos torcedores brasileiros.
Carrasca do Brasil nas semifinais de 2014, quando fez 7 a 1, no Mineirão, a Alemanha é a quarta colocada, com o voto de 2% dos entrevistados que torcem para algum clube no Brasil.
Na quinta posição, com 1%, cada, aparecem Espanha, Inglaterra, Itália e Croácia.
De todas as seleções que foram finalistas da Copa do Mundo neste século, apenas a Holanda, vice da Espanha em 2010, na Copa da África do Sul, não recebeu pelo menos 1% dos votos.
Apesar de não ter ido ao Catar, a Itália, campeã do mundo em 2006 e atual detentora do título da Eurocopa, conseguiu 1% dos votos.
A percepção dos torcedores brasileiros coincide com o Ranking da Fifa, que desde a metade dos anos 1990 classifica as seleções de acordo com o desempenho e teve a última versão publicada em 6 de abril. A liderança é da Argentina, mas a segunda colocação não é do Brasil, e sim da França. A Seleção Brasileira está na terceira colocação.
A Bélgica, que não teve 1% dos votos, ocupa a quarta posição, seguida pela Inglaterra, que é quinta. A Holanda, outra que ficou de fora da lista das oito melhores seleções do mundo na percepção do torcedor brasileiro, é a sexta.
As citadas Croácia e Itália ocupam a sétima e oitava colocações, respectivamente, seguidas por Portugal, que não teve 1% das indicações dos brasileiros, mas está melhor posicionada que a citada Espanha, que fecha o Top-10 do Ranking da Fifa.
A Pesquisa CNN/Itatiaia/Quaest fez 6.507 entrevistas com torcedores de 16 anos ou mais em 325 cidades brasileiras, no período entre 29 de março e 2 de abril de 2023. A margem de erro máxima é de 1,4 ponto percentual para mais ou para menos. O nível de confiabilidade é de 95%.
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