O celular do ex-presidente Jair Bolsonaro foi apreendido nesta quarta-feira, pela Polícia Federal, em operação sobre fraude no cartão de vacinação contra Covid-19.
As informações colhidas pela Controladoria Geral da União (CGU) no processo de apuração sobre a suposta manipulação de dados no cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro embasaram a operação da PF deflagrada, nesta quarta-feira, que também levou à busca e apreensão na casa de Bolsonaro.
A suspeita, de acordo com investigadores da CGU com quem a CNN conversou, é de que ex-assessores de Bolsonaro acessaram o sistema do Ministério da Saúde para inserir e apagar dados do cartão de Bolsonaro, “para passar a impressão de que não houve a vacinação de Bolsonaro”, informou uma fonte à CNN.
Bolsonaro sempre negou que tenha se vacinado contra a Covid.
Foram presos pelo menos três assessores de confiança de Bolsonaro, que trabalharam no Palácio do Planalto: o tenente-coronel Mauro Cid, Max Guilherme e Sérgio Cordeiro.
A PF aprofundou a investigação da CGU nos últimos meses, com a coleta de depoimentos.
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