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Diagnósticos de dengue não estão sendo feitos a tempo, alerta infectologista

À CNN Rádio, Marcelo Daher afirmou que aumento de 30% dos casos prováveis de dengue em relação a 2022 pode ter as chuvas como um fator

05/05/2023 às 09h55
Por: Tribuna Popular Fonte: CNN Brasil
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Cristine Rochol/PMPA - Profissional dedetiza criadouro do mosquito da dengue
Cristine Rochol/PMPA - Profissional dedetiza criadouro do mosquito da dengue

O infectologista Marcelo Daher avalia que o número de óbitos por dengue no ano passado foi muito alto e “acende luz de alerta de que o diagnóstico não está sendo feito a tempo, e o paciente chega ao hospital com quadros mais graves.”


Segundo balanço do Ministério da Saúde, neste ano, até o fim de abril, houve um aumento de 30% dos casos prováveis de dengue em relação a 2022.


Já são 333 mortes confirmadas e os casos pularam de 690 mil para 899 mil.


À CNN Rádio, Daher explicou que a doença é cíclica, com períodos de elevação e queda de incidência, mas que “as chuvas intensas deste ano podem ser um fator para a escalada.”


Essas chuvas aumentam os reservatórios em potencial do mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, chikungunya e zika.


Segundo ele, “provavelmente este ano vai ser de elevação de casos de dengue, diante das chuvas.”


O infectologista vê um problema estrutural para conter essas doenças, que poderiam ser minimizadas com saneamento básico e infraestrutura.


“A vacina liberada pela Anvisa contra a dengue também pode ser boa alternativa”, completou.


Os sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito são parecidos inicialmente, como qualquer vírus, com febre.


“Não há sintoma respiratório, só febre e mal-estar. No caso da dengue, há dor nos ossos, e chikungunya com dor articular, enquanto a zika apresenta febre com manchas.”


Marcelo Daher destaca que “se há quadros de febre sem quadro respiratório”, isso deve servir de aviso para que a pessoa procure um médico.


O infectologista ainda reforçou que a responsabilidade para combater a dengue envolve um “trabalho conjunto de orientação, educação e agentes de endemias para ajudar.”


“É necessário que se aumente o número desses agentes, responsáveis pela orientação, fiscalização e colocação dos venenos”, completou.


*Com produção de Isabel Campos


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