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Rússia prevê que comércio com China atingirá recorde de US$ 200 bilhões este ano

No ano passado, o comércio bilateral saltou quase 30%, para um recorde de US$ 190 bilhões, impulsionado principalmente pela compra de energia russa pela China

24/05/2023 às 09h34
Por: Tribuna Popular Fonte: CNN
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Sputnik/Aleksey Druzhinin/Kremlin via REUTERS/File Photo - Rússia foi atingida por sanções ocidentais sem precedentes desde que desencadeou uma guerra devastadora contra a Ucrânia e foi excluída de grande parte da economia global
Sputnik/Aleksey Druzhinin/Kremlin via REUTERS/File Photo - Rússia foi atingida por sanções ocidentais sem precedentes desde que desencadeou uma guerra devastadora contra a Ucrânia e foi excluída de grande parte da economia global

O comércio entre a Rússia e a China deve atingir um novo nível recorde de US$ 200 bilhões este ano, de acordo com o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, durante sua viagem à China, enquanto Moscou enfrenta crescente isolamento do Ocidente.


A Rússia foi atingida por sanções ocidentais sem precedentes desde que desencadeou uma guerra devastadora contra a Ucrânia e foi excluída de grande parte da economia global.


Mas a China, que declarou “nenhum limite” para sua amizade com seu vizinho do norte, deu ao Kremlin uma salvação econômica, atenuando o impacto de seu banimento do sistema financeiro global.


No ano passado, o comércio bilateral saltou quase 30%, para um recorde de US$ 190 bilhões, impulsionado principalmente pela compra de energia russa pela China. Este ano, o comércio continuou a crescer, com alta de 41% nos primeiros quatro meses, segundo dados da alfândega chinesa.


“Acredito que este ano seremos capazes de atingir as metas estabelecidas pelos líderes dos dois países e levar o comércio total para US$ 200 bilhões”, disse Mishustin durante um discurso no fórum de negócios China-Rússia em Xangai na terça-feira (23), de acordo com Global Times, estatal da China .


Isso será um ano antes do cronograma estabelecido pelo presidente russo, Vladimir Putin, e pelo líder chinês, Xi Jinping, em 2019.


A cooperação energética com a China continua sendo a “prioridade absoluta” da Rússia, disse Mishustin.


Nesta quarta-feira (23), o primeiro-ministro da China, Li Qiang, se reuniu com Mishustin em Pequim e disse que o país está disposto a trabalhar com a Rússia para promover sua cooperação pragmática em vários campos e levá-la a um “novo nível”, segundo a Reuters.


Mishustin, por sua vez, disse que os dois governos estão fazendo um “esforço de coordenação” para implementar os acordos alcançados entre Xi e Putin em sua reunião de março em um “nível supremo”, segundo a agência de notícias estatal russa TASS .


O primeiro-ministro também enfatizou que suas relações estão em um “nível sem precedentes” e “respeito mútuo aos interesses de cada um”, informou a TASS. Espera-se que Mishustin também se encontre com Xi nesta quarta.


A Rússia ultrapassou a Arábia Saudita para se tornar o maior fornecedor de petróleo bruto da China desde fevereiro, de acordo com a maioria das estatísticas da autoridade alfandegária da China.


Os dois países também planejam construir o gasoduto Power-of-Siberia 2 para fornecer mais gás russo à China via Mongólia. O projeto ainda não está finalizado. Mas Putin disse em março que os três países concluíram todos os acordos para terminar o gasoduto e que a Rússia entregará pelo menos 98 bilhões de metros cúbicos de gás à China até 2030.


Alexander Novak, vice-primeiro-ministro da Rússia, disse que o fornecimento de energia da Rússia para a China pode aumentar cerca de 40% este ano, informou o Global Times.


O valor de US$ 200 bilhões também significa que a China comprará mais produtos agrícolas da Rússia, e as empresas chinesas produzirão mais carros localmente no país, disseram o jornal citando outras autoridades russas no fórum.


Os dois países também aumentarão a cooperação financeira, disse Mishustin.


Andrey Kostin, CEO do banco estatal russo VTB, disse no fórum que o banco central da Rússia tem estocado o yuan e forneceu o yuan e os rublos para mais de 70% do comércio dos dois países.


*Alex Stambaugh e Duarte Mendonça, da CNN, contribuíram com a reportagem.


Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.


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