A construção da obra da Ponte Internacional Bioceânica sobre o Rio Paraguai, que vai ligar o Brasil com o Paraguai fisicamente entre as cidades brasileira Porto Murtinho (MS) e a paraguaia Carmelo Peralta, Alto Paraguay, continua em pleno vapor.
A obra é financiada pela Usina de Itaipu, lado paraguaio, no valor de 100 milhões de dólares, e avança na sua execução. O consórcio Pybra – empresas compostas por três empresas, a paraguaia Tecnoedil e as brasileiras Paulitec e Cidades Ltda – executam a obra.
A construção deste imponente e emblemática obra tem por objetivo interligar quatro países do chamado Corredor Bioceânico de Capricórnio. O corredor corta os países Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, uma via que vai ligar os dois oceanos, o Atlântico ao Pacífico. Quando concluir a obra, o escoamento de produtos desses países seguirá diretamente para os países asiáticos, encurtando distâncias e barateando custos de transporte via portos chilenos de Mejillones, Tocopilla, Antofagasta e Iquique.
A obra tem previsão de ser entregue pelo Pybra no primeiro semestre de 2025. O Corredor Bioceânico corta o Paraguai em 580 km, dos quais 380 km já estão pavimentados e só falta 200 km de Mariscal Estigarribia a Pozo Hondo, na divisa com a Argentina por Mision La Paz, província de Tartagal. Essa obra já está licitada e com ordem de serviço de execução, com previsão de iniciar os trabalhos ainda no segundo semestre de 2025.
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