Valéria Carrilho da Silva, 35 anos, que teve a casa incendiada na manhã de domingo (30) pelo ex-companheiro, Gilmar Alves, e que morreu com queimaduras pelo corpo, já havia registrado um boletim de ocorrência contra o autor, após a separação do casal. O crime aconteceu em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande.
O boletim registrado por violência doméstica contra Gilmar Alves foi confeccionado no dia 26 de dezembro de 2022, quando ele invadiu a casa de Valéria a agredindo quando estava com o bebêd e 11 meses do casal no colo. Na época, Valéria contou que o ex-marido estava bêbado e alterado e se recusou a sair da casa da vítima.
No sábado (29), Gilmar invadiu a casa de Valéria e colocou fogo em roupas, em uma motocicleta e na vítima que foi encontrada por vizinhos na varanda da casa e gemendo de dor, sem conseguir conversar direito. Ela teve queimaduras no tórax, orelhas, boca, testa, cabelos, pescoço e mãos. Valéria acabou morrendo horas depois do no hospital devido a gravidade dos ferimentos.
Quando preso, o autor ainda chegou a fazer ameaças que mataria Valéria quando saísse da cadeia, “Ela vai morrer”, disse Gilmar aos policiais quando era levado para a delegacia.