O helicóptero que caiu, na região de Naviraí, a 359 quilômetros de Campo Grande, com duas pessoas estava com o registro cancelado não podendo estar voando, segundo a delegada Ana Cláudia Medina do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), que está a frente das investigações.
De acordo com a delegada, a última manutenção feita na aeronave é de outubro de 2020 e com isso, o registro do helicóptero estaria cancelado, portanto não teria como ser feito plano de voo. “Vários crimes cometidos aí, fraude, falsidade”, disse Medina.
As investigações ainda irão apurar se possivelmente a aeronave estaria a serviço do tráfico de drogas. Quando o helicóptero caiu, a polícia foi acionada com um pedido de socorro na região. Após o deslocamento pelo Rio Ivinhema até o parque, a equipe visualizou, com o drone, a aeronave caída na mata. Os policiais andaram por cerca de 15 minutos, quando passaram a ouvir gritos e assobios.
Em seguida, foram localizadas duas pessoas na região de mata, as quais estavam desesperadas, com sinais de desidratação, fadiga, dores pelo corpo e algumas escoriações nas mãos e pés. À polícia, a dupla relatou que estava nesta situação há cerca de cinco horas desde a queda da aeronave.
Ainda segundo informações, o helicóptero estaria sendo levado para uma oficina. Com a dupla foi encontrado cerca de R$ 32 mil e não há informações da origem do dinheiro.