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Mundo fica 1,4°C mais quente em 2023 e bate recorde, segundo agência da ONU

Relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgado nesta quinta-feira (30) revela cenário assustador

30/11/2023 às 11h35
Por: Tribuna Popular Fonte: CNN
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09/08/2023 REUTERS/Jon Nazca REUTERS - Turistas sul-coreanos se protegem do forte calor em Ronda, na Espanha
09/08/2023 REUTERS/Jon Nazca REUTERS - Turistas sul-coreanos se protegem do forte calor em Ronda, na Espanha

Faltando um mês para o fim do ano, 2023 vai  ficar 1,4 °C mais quente, resultado acima dos níveis pré-industriais, somando-se a “uma cacofonia ensurdecedora” de recordes climáticos, informou a Organização Meteorológica Mundial (OMM) nesta quinta-feira (30).


O relatório provisório da OMM sobre o Estado do Clima Global confirma que 2023 será o ano mais quente já registrado por uma grande margem, substituindo o recordista anterior, 2016, quando o mundo estava cerca de 1,2ºC mais quente do que a média pré-industrial.


Isso aumenta a urgência que os líderes mundiais enfrentam enquanto lutam para eliminar gradualmente os combustíveis fósseis na cúpula anual da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima, a COP28, que começou nesta quinta-feira (30), em Dubai.


“Os níveis de gases de efeito estufa estão em patamares recordes. As temperaturas globais estão em níveis recordes. O aumento do nível do mar é recorde. A baixa no gelo marinho da Antártida é recorde”, disse o secretário-geral da OMM, Peterri Taalas.


A conclusão do relatório, no entanto, não significa que o mundo está prestes a ultrapassar o limite de aquecimento de longo prazo de 1,5ºC que, segundo os cientistas, é o teto para evitar uma mudança climática catastrófica nos termos do Acordo de Paris de 2015.


Para isso, o nível de aquecimento precisaria ser mantido por mais tempo.


Um ano de 1,4ºC já proporcionou uma prévia assustadora do que pode significar ultrapassar permanentemente 1,5ºC.


Neste ano, o gelo marinho da Antártica atingiu sua menor extensão máxima no inverno já registrada, cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados a menos do que o recorde anterior. As geleiras suíças perderam cerca de 10% de seu volume remanescente nos últimos dois anos, segundo o relatório. E os incêndios florestais queimaram uma área recorde no Canadá, totalizando cerca de 5% das florestas do país.


A mudança climática, impulsionada pela queima de combustíveis fósseis, combinada com o surgimento do padrão climático natural do El Niño no Pacífico Oriental, levou o mundo a um território de recordes neste ano.


O próximo ano pode ser pior, disseram os cientistas, pois os impactos do El Nino provavelmente atingirão o pico e levarão a temperaturas mais altas em 2024.


*Por Gloria Dickie


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