Campo Grande foi a Capital com a maior alta na inflação no mês de agosto, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,04% na Capital de Mato Grosso do Sul.
Na média nacional, o IPCA de agosto subiu 0,24%, 0,12 ponto porcentual abaixo da média registrada em julho (0,36%). O índice, entretanto, é o maior resultado para um mês de agosto desde 2016, quando o IPCA foi de 0,44%.
No ano, o indicador acumula alta de 0,70% e, em 12 meses, de 2,44%, acima dos 2,31% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2019, a variação havia sido de 0,11%.
CARNES E FRUTAS
Em Campo Grande, o aumento no preço das carnes (6,28%) e das frutas (9,54%) puxaram a inflação para a cima, e colocou o IPCA da cidade no mês de agosto como o maior entre 16 capitais e regiões metropolitanas observadas pelo IBGE.
Outros alimentos também pesaram para que o morador de Campo Grande tenha uma das maiores variações no custo de vida do Brasil.
Em julho, a capital de Mato Grosso do Sul já havia ficado entre as maiores altas na inflação: 0,73% e, na ocasião, só perdia para Rio Branco (AC).
O IBGE mostra que Campo Grande também lidera no Brasil quando se trata de inflação acumulada no ano. O IPCA variou 2,13% em 2020. Recife (1,98%) e Salvador (1,48%) aparecem na sequência. Goiânia (-025%) e Curitiba (-,09) são as únicas capitais brasileiras com variação negativa de preços e custo de vida.
INPC
A Capital de Mato Grosso do Sul também foi a cidade brasileira com a maior variação de outro índice aferido pelo IBGE: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A alta foi de 1,33%
No Brasil, no mês de agosto, a variação foi de 0,35%. Assim como na aferição do IPCA, o aumento nos preços das carnes das frutas contribuíram para o aumento da inflação em Campo Grande.
Na média nacional também pesaram outros ítens, como combustíveis. A queda no preço de serviços relacionados à educação, evitou que a inflação fosse ainda maior.
*Correio do Estado
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