O estudante Guilherme Garcia Iunes, de 26 anos, preso em flagrante, na quarta-feira (11), pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), transportando 12,5 quilos de skunk, também conhecido como "supermaconha", e 300 gramas de pasta base de cocaína, vai continuar atrás das grades. Ele passou ontem por audiência de custódia na Justiça e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.
Conforme a juíza de Direito, Luíza Vieira Sá de Figueiredo, a quantidade de droga se revela suficiente para pulverizar o entorpecente em milhares de porções. Comumente comercializadas entre 1 e 2 gramas, a droga é capaz de atingir mais de 10 mil usuários.
"Sobreleva anotar, ainda, que o alto valor comercial da quantidade de entorpecentes apreendidos com o flagranteado sugerem possível participação em organização criminosa, traduzindo indícios que descaracterizam a condição de 'mula'. Desse modo, é evidente que a liberdade do flagrado oferece risco concreto à ordem pública”, decidiu a magistrada.
À polícia, Guilherme disse que foi a primeira vez que tentou levar droga para a Capital e ainda não sabia ao certo onde a droga seria entregue. Informação que receberia no decorrer da viagem.
Caso - A prisão aconteceu no posto fiscal Lampião Aceso, na BR-262, na entrada de Corumbá, a 428 quilômetros da Capital. Iunes é sobrinho do prefeito de Corumbá, Marcelo Aguilar Iunes (PSDB), e filho do ex-secretário Municipal de Gestão e Planejamento, Eduardo Aguilar Iunes, irmão do gestor municipal. A droga seria levada para Campo Grande.
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