Policiais penais apreenderam, somente no ano passado, 40 mil celulares dentro de presídios brasileiros. Os dados são das secretarias penitenciárias estaduais enviados ao Ministério da Justiça em um levantamento exclusivo obtido pela CNN.
As apreensões foram por meio de operações conduzidas com métodos de busca autorizados, que é quando há revista dentro das celas com autorização.
Segundo integrantes da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), pasta responsável pela interlocução com os estados e coordenação de operações integradas, o resultado das apreensões é “fruto dos ensinamentos da Operação Mute”, coordenada pela Senappen e que ensina técnicas para “pescar” os aparelhos e dá apoio metodológico, de inteligência e operacional ‘sempre que preciso’.
Nas duas fases da “Mute”, em outubro e dezembro do ano passado, os dados mostram que 2.460 celulares foram apreendidos, 8.569 celas foram revistadas, 8.199 policiais penais participaram, três armas de fogo foram apreendidas e houve movimentação de 131 mil presos (sem ocorrências de detentos lesionados nas operações)
Nesta quarta-feira (31), o governo começou a terceira fase da operação em todo o Brasil. Um balanço com os resultados de e sair até sexta-feira.
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