O guarda civil metropolitano, Célio Marcos Lopes Guimarães, 52 anos, morreu após se queimar enquanto tentava cozinhar macarrão instantâneo, no dia 7 de janeiro, na Escola Municipal Antônio José Paniago, na Rua Rômulo Capi, no Bairro Jardim Itamaracá, em Campo Grande. Laudo do Corpo de Bombeiros sobre o incêndio comprovou que as chamas foram provocadas por "falha humana", segundo o secretário municipal de Educação, Lucas Bitencourt.
Célio foi socorrido com queimaduras graves após a cozinha da escola pegar fogo. Ele ficou internado 19 dias na Santa Casa de Campo Grande, não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 26 de janeiro.
De acordo com a diretora da escola, Maria Lúcia de Fátima de Oliveira, no dia do incêndio, a cozinha da escola explodiu. Segundo ela, o guarda teria deixado uma boca do fogão ligada. “Quando foi a noite, ele foi fazer um miojo para comer, houve a explosão e estourou a cozinha toda”, explicou.
Célio estava trancado na escola e começou a gritar por socorro quando o fogo começou. Moradores chutaram para tentar abrir o portão e o guarda conseguiu sair. Equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local e controlou as chamas.
O guarda foi socorrido para a Santa Casa por uma viatura da própria Guarda Civil Metropolitana e chegou a dizer que tinha a intenção de fazer um café. No hospital, ele ficou sedado e com 50% do corpo queimado.
Devido ao incidente, as aulas na Escola Municipal Antônio José Paniago não puderam dar início ao ano letivo, na última quinta-feira (15). Desde então, a cozinha estava passando por reforma.
De acordo com o secretário de Educação, Lucas Bitencourt, a expectativa é de que o retorno seria nesta segunda-feira (19), mas ontem a reportagem esteve na instituição de ensino e foi informada pela direção que a expectativa é que as atividades voltam nesta quarta-feira (21).
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