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Polícia Federal prende três suspeitos do assassinato de Marielle Franco

Operação cumpre três mandados de prisão e 12 de busca e apreensão, todos no Rio de Janeiro

24/03/2024 às 10h45
Por: Tribuna Popular
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 - Foram presos os irmãos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro.
- Foram presos os irmãos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro.

A Polícia Federal (PF) realiza na manhã deste domingo (24) uma operação contra os suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ao todo, são três mandados de prisão cumpridos, além de 12 de busca e apreensão, todos no Rio de Janeiro.


Segundo fontes, entre os presos estão os irmãos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio.


A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Uma operação conjunta formada pela Polícia Federal, Procuradoria Geral da República e Ministério Público do Rio de Janeiro cumpriu as prisões, neste domingo.


A operação recebeu o nome de Operação Murder, que significa “assassinato”. Os investigadores explicaram à CNN que Murder Inc. foi uma associação de crime organizado que agiu como braço armado de execuções a serviço das máfias de Nova York nos anos 1930.


A investigação entende que o caso Marielle foi de execução, devido ao trabalho da parlamentar. O motorista Anderson Gomes também morreu no episódio, ocorrido em março de 2018.


De acordo com informação divulgada pela PF, foram presos os “autores intelectuais dos crimes de homicídio”. O nome dos mandantes foi revelado pelo ex-policial Ronie Lessa, em acordo de delação premiada. Como Chiquinho Brazão é deputado federal, possui foro privilegiado e, por isso, o caso foi parar na Suprema Corte.


A polícia ainda está nas ruas para cumprir mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado. 


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